A sociedade babilônica era estratificada e desigual. A primeira e mais numerosa classe era a dos “awilum”, composta pelos proprietários, camponeses, artesãos e comerciantes; na posição intermediária, estavam os “mushkenu”, classe composta pelos homens semti-livres, entre livres e escravos, como os antigos escravos e a plebe; abaixo deles estavam os “wardu”, a classe dos escravos, resultante da guerra e também determinada pelo nascimento, da hereditariedade.
O Código de Hamurabi é uma compilação de 282 leis da antiga Babilônia (atual Iraque), talhadas em uma rocha de diorito de cor escura, em caracteres cuneiformes. O objetivo principal era unificar o reino por meio de um código de leis comuns e as cópias do código foram fixadas em diferentes regiões do império. Baseado nas Leis de Talião, esse conjunto de leis estabelecia que todo criminoso deveria ser punido de forma proporcional ao crime que cometeu. No entanto, as punições ocorriam de acordo com a posição que o criminoso ocupava na hierarquia social, resultando, assim, em penas bastante variadas.
A palavra “talião” é proveniente do latim talionis, significando “como tal”, “idêntico”. As leis do Código de Hamurabi apresentam punições para o não cumprimento de regras estabelecidas para vários eventos da vida cotidiana e em diversas áreas como, por exemplo, relações familiares, agricultura, pecuária, comércio, construção civil, etc. O Código de Hamurabi é visto como uma fiel origem do Direito, sendo a legislação mais antiga de que se tem conhecimento.
Algumas leis do Código de Hamurabi são as seguintes: