Em decorrência da necessidade de mercados consumidores e de fornecimento de matérias-primas, o interesse da Inglaterra era conquistar áreas de influência no mundo para estes fins. Neste segundo momento, também chamado de imperialismo, o colonialismo era diferente do inicial. Após a pioneira Inglaterra, vieram a França, a Bélgica e a Holanda, que começaram a investir em indústrias e foram em busca de colonização de territórios fora do continente europeu.
Esta luta para conquistar territórios por parte das potências capitalistas emergentes ao longo do século XIX e no início do século XX, resultou em uma partilha do continente africano e asiático. Era comum, com a busca pela garantia de áreas de influência destes países, que as suas culturas fossem inseridas nas regiões colonizadas, disseminando desta forma o pensamento capitalista.
Os britânicos, ao contrário dos portugueses, por exemplo, não misturavam seus povos, mas separavam fundando colônias “puras” em que podiam eliminar o contato dos ingleses com os povos das terras conquistadas. Tendo conquistado muitas regiões na África e na Ásia, a região de maior influência dos ingleses foi a Índia, que apenas reagiu ao colonialismo sem o uso da violência, liderada por Ghandi. Na África do Sul, os ingleses criaram um ambiente desigual e excludente devido à influência que tiveram por um longo período no país. Os negros eram separados dos brancos e não era permitido que vivessem nos mesmos lugares ou que se relacionassem. Após um período, Nelson Mandela liderou um movimento que encerrou o Apartheid, o regime de separação de brancos e negros, e conquistou a independência da África do Sul. O colonialismo da Inglaterra ainda entrou em choque com países como Alemanha, Itália e Estados Unidos, que entraram posteriormente na corrida colonialista na África e Ásia. Houve choque de interesses pelo domínio das áreas e isso gerou estabilidade entre as potências capitalistas no final do século XIX. O relacionamento hostil entre os países deu origem a Primeira Guerra Mundial, em 1914.