A origem desta associação intergovernamental encontra-se no ano de 1884, quando, ao visitar a Austrália, Lord Rosebery afirmou que o Império Britânico estava passando por mudanças após a independência de algumas de suas colônias. Desde 1887, as conferências dos britânicos e suas colônias aconteciam periodicamente e levaram à criação de conferências imperiais em 1911.
Em 1917, Jan Christian Smuts apresentou uma proposta concreta e cunhou o termo “Commonwealth britânica das Nações”.
No ano de 1949, as ideias da associação foram reconstituídas sob a “Declaração de Londres”, na qual entraram em acordo que todos os países membros seriam livre e igualmente associados, trabalhando em grupo no interesse comum de seus cidadãos, nos valores e objetivos já citados anteriormente.
Dentro desta organização colaborativa entre países, existe um responsável pela manutenção dos valores propostos: trata-se do Grupo de Ação Ministerial da Commonwealth, um grupo rotativo formado por nove ministros das Relações Exteriores, que realizam a avaliação de qualquer infração e recomendam medidas coletivas dos países membros.
Existem três organizações da Commonwealth que facilitam o diálogo entre seus membros, a saber:
Como já foi dito, a Commonwealth é formada por 54 países e estes vêm de seis regiões: África, Ásia, Américas, Caribe, Europa e Pacífico.
Os 54 países membros da Commonwealth of Nations são os seguintes: África do Sul, Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Bangladesh, Barbados, Belize, Botswana, Brunei, Camarões, Canadá, Chipre, Cingapura, Dominica, Fiji, Gâmbia, Gana, Granada, Guiana, Ilhas Salomão, Índia, Jamaica, Kiribati, Lesoto, Malawi, Malásia, Maldivas, Malta, Maurício, Moçambique, Namíbia, Nauru, Nova Zelândia, Nigéria, Paquistão, Papua Nova Guiné, Quênia, Reino Unido, Ruanda, São Cristovão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Samoa, Seychelles, Serra Leoa, Sri Lanka, Suazilândia, Tanzânia, Tonga, Trinidad e Tobago, Tuvalu, Uganda, Vanuatu e Zâmbia.