Embora existam vários partidos políticos registrados oficialmente nos Estados Unidos, há uma clara predominância de dois partidos no país: o Democrata e o Republicano [1]. Esses dois se revezam em relação ao poder no país desde o século XIX.
Apesar da disputa estar concentrada com maior ênfase entre os dois grandes partidos, há a possibilidade de concorrência dos demais. Afinal, as escolhas nesse país são democráticas.
Mas as eleições nos Estados Unidos não são feitas de forma totalmente direta, mas sim por intermédio de uma organização denominada de Colégios Eleitorais. Desta forma, os estadunidenses têm a incumbência de eleger seus representantes partidários, os quais são chamados de delegados, ou ainda, eleitores.
São estes Colégios Eleitorais que votam em favor do presidente escolhido. Os delegados são pessoas escolhidas pela legenda do partido para representar os candidatos em cada um dos estados.
Todos os estados têm a oportunidade de ter políticos os representando no Congresso, o que corresponde ao total populacional de cada um destes estados. O candidato com maior número de votos apurados em relação a população é representado pelo número total de delegados que cada estado tem direito.
Se houverem mais candidatos, estes não recebem apoio dos delegados. Esse sistema é chamado de “o vencedor leva tudo”, já que todos os delegados o apoiarão.
Após esse primeiro momento, são preparados certificados com os resultados pelos estados, os quais serão apresentados juntamente com os delegados que os representam.
Os delegados reúnem-se em seus estados para escolher um candidato para Presidência da República. Desta forma, o candidato que obtiver maior número de votação dos delegados, é eleito. A apuração dos votos é realizada pelos senadores e deputados, sendo que a pontuação máxima de votos necessários é de 270.
Caso não haja o alcance desse quantitativo de votos, a Câmara dos Deputados tem o poder de decisão através da votação onde cada estado tem direito a um voto. Existem algumas exceções entre os estados, como é o caso de Nebraska e Maine, os quais estão divididos em distritos eleitorais, justamente por sua dimensão territorial.
As eleições têm sido dominadas pelos integrantes dos dois grandes partidos, Democratas e Republicanos. Mas isso não é algo absoluto, podendo ser decidida a situação pelos estados considerados como indecisos.
Existem algumas coisas interessantes em relação as eleições nos Estados Unidos, como o fato da votação não ser obrigatória. As pessoas não precisam participar das eleições caso não queiram, sem que sofram prejuízos diretos nesse sentido.
Há, neste sentido, investidas massivas pelos candidatos para conquistar e convencer as pessoas a votarem. Em boa parte dos países do mundo, inclusive no Brasil, a votação é obrigatória. Ou seja, caso não participem da votação, os eleitores estão sujeitos a danos.
Nos Estados Unidos, os votos não vão diretamente ao candidato escolhido pelas pessoas, os votos servem para eleger os delegados do Colégio Eleitoral. Estes, por sua vez, representarão seus estados na escolha dos candidatos à presidência.
Desde os anos de 1954, o Colégio Eleitoral é composto de 538 assentos. Destes, são necessários pelo menos 270 votos para conceber um ganhador no processo eleitoral.
O processo eleitoral é mais demorado do que em alguns outros países, onde os resultados saem no mesmo dia. Nos Estados Unidos, por conta da complexidade do processo eleitoral, tudo é mais demorado, podendo levar até um mês para sair o resultado. Em outros momentos, o resultado pode sair no mesmo dia.
Nos Estados Unidos existe apenas um turno nas eleições, o que também difere de outros países. De modo geral, não é o presidente que mais recebe votos que é eleito. Isso causa alguns questionamentos e críticas sobre este modelo, já que teoricamente não é a população que escolhe seus eleitos.
No entanto, é necessário sim conquistar o maior número de votos do Colégio Eleitoral para que haja a concretização de um vencedor.
Os Estados Unidos da América são um país localizado no subcontinente norte-americano, na América [2]. Politicamente falando, são uma República Constitucional Federal, a qual é composta por cinquenta estados e um distrito federal.
A capital dos Estados Unidos é Washington [3], e diferentemente do que costuma ocorrer, não é a cidade mais populosa e nem a mais importante. Na verdade, esse posto é ocupado por Nova Iorque.
Os Estados Unidos são um Estado independente, tendo conquistado sua independência [4] do Reino da Grã-Bretanha em 4 de julho de 1776. Mas a constituição atual denota de 21 de junho de 1788.
Os Estados Unidos são hoje conhecidos por seu poder no cenário internacional, tanto como referência cultural, quanto em relação ao poder bélico e econômico. O país esteve presente, de forma direta ou indireta, nos maiores conflitos e acontecimentos mundiais. Por isso, é mundialmente conhecido pelo seu poder de intervenção nestas situações.
Os Estados Unidos são uma Democracia Liberal, constituída por uma República Constitucional Federal, onde o sistema de governo é o Presidencialismo. Isso significa que há um chefe de Estado eleito, o qual lidera o Poder Executivo.
Existe ainda os poderes Legislativo e Judiciário [5], os quais possuem sua própria organização.
“A Constituição dos Estados Unidos da América“. UEL. Disponível em: http://www.uel.br/pessoal/jneto/gradua/historia/recdida/ConstituicaoEUARecDidaPESSOALJNETO.pdf. Acesso em 18 abr. 2018.
“EUA em Resumo: Eleições“. Disponível em: https://static.america.gov/uploads/sites/8/2016/05/Elections-USA_In-Brief-Series_Portuguese_Lo-Res.pdf. Acesso em 18 abr. 2018.