Para ele, uma das vantagens de ter um site é “ser o verdadeiro dono daquilo que você produz, sem precisar dobrar-se a regras arbitrárias de empresas ou indivíduos, mas apenas à legislação do país em que você reside e de onde é a empresa que provê a hospedagem do site”.
O especialista fala isso baseando-se no hábito de muitos empresários e profissionais liberais que usam as redes sociais como se fossem sites, mas na verdade não o são.
Janio argumenta: “quando você produz conteúdo no Facebook (ou em qualquer plataforma que não seja a sua própria), você não é verdadeiramente dono do que produziu, exceto do ponto de vista de que se fizer algo errado — como fazer discurso de ódio — a responsabilidade será sua; mas em todos os outros aspectos o conteúdo será da plataforma em si”.
Em virtude disso, é super importante ter um site com seu próprio conteúdo em uma hospedagem segura e que ofereça uma excelente experiência para os usuários.
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Agora que você já sabe a importância de contar com um site e não somente com as redes sociais para o seu negócio ou projeto, é relevante descobrir qual é o passo a passo para ter um.
Essa é a fase mais decisiva da criação de um site. É hora de definir toda a sua estratégia na rede. A começar pelo tipo de conteúdo que você vai publicar, se vai utilizar anúncios, se vai ser site, portal ou conteúdo fixo.
Nesse momento, vale considerar as particularidades de cada segmento. Se é uma loja, alguns parâmetros precisam ser respeitados; se é apenas um diário virtual, outras coisas não podem faltar. Logo, essa fase inicial vai variar dependendo do seu objetivo com na web.
Depois de definida a forma como você se apresentará na internet, o segundo passo é fazer o registro do domínio. Simplificando é o nome do site. Sarmento lembra que é comum que as empresas de hospedagem de sites ofereçam também o serviço de registro de domínio.
Porém, o especialista dá uma dica de ouro: “não gosto desta prática porque o cliente pode se ver, num momento futuro, em dificuldades para mudar de hospedagem, ou até mesmo impossibilitado de fazê-lo. O ideal é evitar intermediários e registrar domínios “.br” diretamente no Registro BR, e escolher uma empresa de registro de domínios que faça este serviço sem vinculá-lo ao de hospedagem de sites”.
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Com o domínio já registrado, você deve escolher uma empresa de hospedagem. É ela que oferecerá a estrutura para o funcionamento do site: serviços web, de firewall etc. Existem hospedagens gratuitas, contudo elas podem valer-se de apropriação dos seus conteúdos ou injetar código nas páginas do site, o que não é uma prática legal.
Quando você passa para uma hospedagem, a história é outra. Pois você terá ao menos três garantias:
Esse é o momento da produção do conteúdo em si. Isso cabe ao programador e produtores de conteúdo. A partir disso, é só um passo para você ter o seu site completo à disposição do seu público-alvo.
Nada desperta tantas dúvidas em quem está criando um site quanto qual tipo de hospedagem escolher. Basicamente existem três modalidades. Sarmento, da Porto Fácil, nos ajuda a resumir cada uma:
Esse é o tipo de hospedagem [7] mais cara e maior. Ela faz uso de servidores dedicados que, como o próprio nome sugere, “os recursos deste servidor são destinados a um cliente de maneira exclusiva”. Portanto, é necessário que o cliente pague por todos os custos operacionais envolvidos.
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Esse tipo de hospedagem é a mais comum. Ela acontece quando “a empresa de hospedagem instala mais de um cliente (comumente na casa das centenas, mas as empresas maiores e ou mais baratas costumam colocar dezenas de milhares) em um servidor dedicado”.
A ideia é diminuir o custo efetivo, pois cada cliente paga uma fração do valor que seria o servidor dedicado. Não obstante, apesar dos custos baixos, existe uma contrapartida natural que é a redução de recursos disponíveis para cada cliente, que só receberá aquilo que for proporcional ao valor pago.
Em alguns casos, mesmo na hospedagem compartilhada, alguns clientes usam mais recursos que outros. Mas para isso, eles também pagam proporcionalmente.
O Private Server ou VPS [9] é uma hospedagem considerada intermediária entre os tipos dedicado e compartilhado.
Para entender melhor, o diretor da Porto Fácil explica: “consiste em dividir um servidor dedicado em vários servidores virtuais menores. Os custos ficam diluídos pela mesma lógica da hospedagem compartilhada, mas há garantias, em se tratando de empresas de hospedagem sérias, de que um cliente não vai utilizar em seu VPS recursos que são destinados a um outro cliente”.
Agora você já sabe quais são os tipos de hospedagem disponíveis! Todavia, atente ainda para essas duas dicas finais para não cair em ciladas:
Fuja das empresas que praticam o chamado overselling. Isso nada mais é do que vender um recurso para dois clientes. Desta forma, quando ambos usam os servidores acabam prejudicando o desempenho um do outro.
Em vista disso, quem sai no lucro é a empresa que comercializa algo duas vezes na esperança que os clientes nem usem todo o pacote de hospedagem.
Considere contratar um tipo de hospedagem VPS em nuvem ou cloud. Nesse caso, uma rede integrada fora dos servidores físicos é responsável por todo o trabalho. Porém, ela também pode fazer uso automaticamente de servidores físicos, o que aumenta a segurança da hospedagem.
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Algo chamado no mercado de “alta disponibilidade”. Os custos são mais elevados, porém o serviço oferecido é bem superior.
Entendeu agora como hospedar um site na internet? Por isso, vale a pena lembrar que todos esses tópicos precisam ser levados em consideração para você ter sucesso na criação do seu site e tomar as melhores decisões para o seu negócio. Boa Sorte!