Autoridade máxima dentro da igreja católica, a figura do papa tem extrema importância na vida dos religiosos.
De acordo com a crença, ele é o sucessor de São Pedro, pai do templo cristão. Os católicos acreditam que Jesus enviou São Pedro com a missão de “chefiar” a igreja.
O papa costuma viajar o mundo inteiro, passando por diversos países com a missão de levar a palavra de Deus e as crenças católicas. Ele também costuma falar sobre a paz, o amor ao próximo, caridade, respeito, direitos humanos e harmonia.
A figura do papa é uma das mais antigas e duradouras do mundo. Na Idade Média, serviram como uma espécie de mediador entre os monarcas. Isso evitou que diversas guerras fossem iniciadas pela Europa.
Quando alguém deixa de ser papa
Normalmente, um papa só deixa de assumir essa função quando morre ou caso porte alguma enfermidade que o impeça de continuar no papado.
Há também casos de renúncias, quando o papa desiste da função. As únicas circunstâncias para que a abdicação seja algo válida é que ela seja realizada de forma livre e manifestada adequadamente.
Existem pouquíssimos casos de papas que renunciaram o papado. O mais famoso é o caso do papa Bento 16, que desistiu do posto em 2013.
Bento 16 se tornou o primeiro papa a renunciar desde o papa Gregório 7, em 1415. Foi também o primeiro a abdicar do cargo sem nenhuma pressão externa desde 1294, no ano do papa Cesletino 5.
Como se escolhe um novo papa
Após a morte ou renúncia do papa, todos os cardeais do mundo que tiverem menos de 80 anos devem viajar até o Vaticano para participarem de uma reunião em portas fechadas.
Essa assembleia, que leva o nome de conclave, é feita para que os cardeais possam votar para eleger quem assumirá a função do papa. Quando o novo é eleito, ele recebe um nome especial.