O eclipse solar pode ser total ou parcial. Um eclipse total é aquele em que o Sol fica totalmente encoberto pela Lua, sendo percebido em apenas uma pequena parte do globo, onde os habitantes estão exatamente no centro da sombra da Lua quando esta atingir a Terra. Neste caso, o céu escurece totalmente, ficando como uma noite. Esse tipo de eclipse ocorre quando o Sol, a Lua e a Terra ficam alinhados. O eclipse parcial ocorre quando o Sol, a Lua e a Terra não estão totalmente alinhados, sendo que o Sol parece ter uma sombra escura em apenas uma parte de sua superfície, variando em conformidade com o local de onde está o observador.
No contexto dos eclipses lunares, o planeta Terra entra no caminho da luz solar atingindo a Lua, neste sentido, a sombra da Terra é projetada na superfície lunar. Foi por conta disso que começou a se perceber que a forma do planeta Terra é esférica. Nos eclipses lunares, a coloração da Lua pode ficar com tom avermelhado, uma vez que a atmosfera terrestre absorve outras cores, enquanto há um encurtamento da luz solar em direção à Lua.
Assim, a luz solar absorve outras cores, deixando um tom laranja ou vermelho. Existem algumas formas pelas quais ocorre um eclipse lunar, sendo elas a penumbral, quando a Lua atravessa somente a penumbra terrestre; parcial, quando a Lua atravessa parcialmente a sombra da Terra e ainda total, quando a face da Lua fica plenamente dentro da sombra da Terra. Quando há um eclipse total, as outras duas formas de eclipse são também abrangidas.
Os eclipses solares possuem uma duração menor do que os eclipses lunares, e são aqueles que geram maior curiosidade e admiração. No entanto, a visualização dos eclipses solares exige algumas estratégias de segurança, de modo que não é aconselhável que se olhe para o Sol de forma direta, mas apenas por meio de equipamentos específicos.
O eclipse solar é um fenômeno que ocorre muito rapidamente, onde a duração de um eclipse total, principalmente, é muito pequena. Os eclipses precisam de um bom estado da atmosfera para que sejam plenamente visíveis, e geralmente não ultrapassam os 7 minutos e 58 segundos em um local central de visualização. Já os eclipses parciais são mais demorados, mas também não ultrapassam as 3 horas de duração.
Segundo a NASA, a única forma segura de olhar diretamente para um eclipse solar é através de filtros específicos que possuem como finalidade amenizar os efeitos da luz solar no olho humano. Existem óculos próprios para visualização de eclipses, sendo que óculos solares comuns ou filtros feitos em casa não são recomendados, podendo causar danos à visão.
No momento em que o Sol fica totalmente encoberto, não há risco para a visão humana, mas quando o eclipse for parcial ou estiver em curso com o Sol ainda não totalmente coberto, não se recomenda olhar para o céu sem a devida proteção. Outra forma segura de visualização é o uso de um telescópio com filtro específico para visualização solar, o qual acaba se tornando uma ferramenta mais cara, utilizada mais especificamente por profissionais da área astronômica.
» ADMINISTRAÇÃO NACIONAL DA AERONÁUTICA E ESPAÇO – NASA. O que é um Eclipse? Disponível em: <https://www.nasa.gov/audience/forstudents/5-8/features/nasa-knows/what-is-an-eclipse-58>. Acesso em: 23 de junho de 2017.
» DURAÇÃO de um Eclipse do Sol. Instituto de Física da UFRGS. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef008/mef008_02/moacir/dura.htm>. Acesso em: 23 de junho de 2017.
» NASA SPACE PLACE. Lunar Eclipses and Solar Eclipses. Disponível em: < https://spaceplace.nasa.gov/eclipses/en/>. Acesso em: 23 de junho de 2017.