A organela tem função secretora (secreção de hormônios [5]), de armazenamento, transformação e empacotamento de substâncias que são produzidas na síntese celular. No entanto, a organela não está ligada à produção de secreções proteicas, mas sim à concentração, modificação e eliminação dessas secreções.
O complexo de Golgi também tem por função a síntese da lamela média nos vegetais, síntese de lisossomos, formação do acrossomo nas células sexuais masculinas (espermatozoides), entre outras.
O complexo de Golgi é composto quimicamente por fosfolipídios, proteínas [6] e fosfatase ácida.
Como já mencionado, o complexo de Golgi apresenta duas faces diferentes. Uma delas é a face cis ou formativa, que é voltada para o retículo endoplasmático granuloso. Corresponde à face à qual vesículas desprendidas do retículo e contendo proteínas e lipídios nele sintetizados se unem, liberando essas substâncias para dentro dos sáculos lameliformes.
Além da face trans ou de maturação. Essa, por sua vez, é voltada para a membrana plasmática, corresponde à face de onde se desprendem vesículas contendo substâncias processadas nos sáculos lameliformes.
A formação dos espermatozoides também é realizada a partir do aparelho de Golgi, que tem uma função importante no processo.
Ele possui uma bolsa contendo enzimas digestivas, chamadas de acrossomos, cujo termo significa “corpo localizado no topo do espermatozoide”. Essas substâncias perfuram as membranas presentes no óvulo, para assim, permitir a fecundação.
O aparelho de Golgi é responsável por originar os lisossomos, que podem ser encontrados na maior parte das células eucariontes [7]. Os lisossomos estão ligados às funções heterofágica e autofágica.
São sim. Além dessas nomenclaturas, a organela também pode ser chamada de complexo de Golgi e em algumas literaturas recebe o nome de dictiossomo ou golgiossomo.
O muco é uma das substâncias processadas e eliminadas pelo aparelho de Golgi, tendo papel importante na lubrificação. Assim, essa organela citoplasmática está principalmente relacionada ao processo de secreção celular.
As enzimas digestivas do pâncreas também são processadas pelo complexo de Golgi. Elas são produzidas no retículo endoplasmático rugoso e depois são levadas até o aparelho de Golgi, sendo empacotadas neste e acumuladas em um dos pólos da célula pancreática.
Ao chegar um aviso de alimento que está para passar por processo de digestão, essas bolsas se movem até a membrana plasmática, onde se fundirão e eliminarão todo seu conteúdo.
Em células vegetais [8], a formação da primeira membrana que irá separar células recém-formadas após o processo de divisão celular é promovida em parte pelo complexo de Golgi. Os dictiossomos acumulam a pectina, um polissacarídeo, que será eliminado entre as células recém-formadas, conhecidas como células-irmãs.
O complexo de Golgi também conhecido como aparelho de Golgi é uma organela [9] citoplasmática, constituída por vesículas com formato de sacos achatados, que está presente nas células eucarióticas.
Nas células animais, o complexo de Golgi normalmente localiza-se próximo ao núcleo e ao retículo endoplasmático granuloso. A referida organela é mais abundante nas células animais com função secretora.