O objetivo da computação ubíqua é a integração da informática às ações e comportamentos naturais das pessoas, de uma maneira automática, isto é, de uma forma que os seres humanos não percebam que estão dando comandos a um computador. Os computadores fariam parte da vida dos indivíduos de uma maneira onipresente, com os seus sistemas inteligentes conectados ou procurando conexão o tempo todo.
O primeiro passo para alcançar esta interação seria a utilização de interfaces naturais, tornando a comunicação mais fácil e sensível, por meio do uso da fala, gestos, presença no ambiente ou a movimentação dos olhos. Outra maneira de possibilitar esta conexão seria com a geração de uma computação sensível ao contexto, que torna possível a captura da situação pelos dispositivos eletrônicos, como a presença de uma pessoa no ambiente ou qualquer tipo de movimento corporal e facial.
A computação ubíqua utiliza a evolução dos sistemas de informação distribuídos (SID), que oferecem o uso desta tecnologia por meio de um software. O sistema para gerenciar a computação ubíqua pode utilizar computadores pequenos e simples e tecnologias de ligação (com ou sem fios) a computadores de maior capacidade.
Um exemplo prático seria uma casa controlada por dispositivos de computação ubíqua: a tecnologia ubíqua controlaria a iluminação da casa, os sistemas de extinção de incêndios, geladeira que avise os produtos fora da data de validade, o liga/desliga de televisores e equipamentos eletroeletrônicos, entre outros.
A computação ubíqua é um campo de pesquisas que vem se desenvolvendo rapidamente, graças às tecnologias de computação móvel e vestível. Os cientistas e profissionais desta área têm o objetivo de tornar a computação ubíqua cada vez mais presente na vida dos seres humanos, tornando fácil e simples o compartilhamento de dados e informações.
O futuro da computação ubíqua é ultrapassar a interação de celulares, computadores, tablets, smartphones e televisores, levando esta tecnologia para porta-retratos, chaveiros, agendas, canetas, mesas, cadeiras e outros objetos comuns. Estes dispositivos estariam permanentemente conectados à internet e as informações estariam disponíveis a qualquer momento, tornando o nosso cotidiano mais produtivo, sem uma interface única para envio e recebimento de informações.