Biografia de Confúcio

Nascido no dia 27 de agosto de 552 a.C., Confúcio foi um pensador e filósofo chinês que viveu 72 anos desenvolvendo uma filosofia durante o período das Primaveras e Outonos. Seus pensamentos foram traduzidos e desenvolvidos, ficando conhecidos como Confucionismo.

Biografia de Confúcio

Foto: Reprodução

Filosofia

Com a moralidade pessoal e governamental no foco de sua filosofia, Confúcio acreditava que eram necessários também que fossem realizadas de forma correta os procedimentos nas relações sociais, a justiça e a sinceridade.

Suas linhas de pensamento focando esses valores acabaram ganhando visualização e enfoque na China, mas somente sobre outras doutrinas. São essas o legalismo e o taoísmo que aconteceram durante a Dinastia Han, após a morte de Confúcio.

Confúcio buscava uma organização da sociedade e uma recuperação de valores já perdidos, baseando-se na ideia de que cada indivíduo deveria cumprir com seu dever de forma correta, mas não pregava a aceitação plena de um papel definido para estes.

O filósofo também não pregava, ao contrário de profetas, uma teologia que faria com que a humanidade alcançasse uma redenção, mas pregava sim a redenção do estado para o comportamento. Sua doutrina, dessa forma, era orientada para o agora e não para a vida após a morte.

Vida

Nascido no território denominado de “terra santa” pelos chineses, Confúcio veio de uma família abastada formada por seu pai Shu-Liang He que, aos 70 anos, casou-se com sua mãe, Yen Cheng Tsai, de 15. Confúcio foi o mais novo dos 15 filhos, e perdeu o pai aos três anos, tendo, dessa forma, que trabalhar desde muito cedo.

Com 15 anos de idade, decidiu dedicar o seu tempo para aprender e empregou, em várias fases de sua vida, suas habilidades atuando como pastor, vaqueiro, guarda-livros, entre outras coisas. Com 19 anos, casou-se com Chi-Kuan e teve um filho chamado K’ung Li.

Viajou muitas vezes por muitos reinos estando em contato diretamente com o povo, percebendo dessa forma que era necessária uma mudança completa no sistema do governo para que fosse possível assegurar o bem-estar e a saúde dos súditos. Para isso, pregava determinações como a diminuição de contribuições e abrandamento das penalidades.

Confúcio nunca conseguiu alcançar um cargo administrativo que o permitisse desenvolver essas ideias, pois os governantes tinham-nas como ameaças aos seus governos. Isso fez com que alguns de seus discípulos, seguindo os seus ideais e com uma boa preparação por parte do filósofo, conseguissem, posteriormente, alcançar cargos elevados e colocar em prática essas ideias.

Obras

Confúcio tem em sua bibliografia três livros básicos, mas os dois últimos são atribuídos aos seus discípulos. O primeiro é Lun Yu – Diálogos, Analectos – onde estão descritas em síntese as ideias de sua doutrina; o segundo é Dà Xué – Grande Ensinamento -; e o terceiro Zhong Young – A Doutrina do Meio.