Depois dessa apresentação teatral, Léo Jaime, músico e amigo de Cazuza, o incentiva a tocar em uma banda que estava iniciando. Seu nome era Barão Vermelho, cuja formação inicial contava com Frejat, Dé, Maurício Barros e Guto Goffi.
Os primeiros passos da recém-formada banda Barão Vermelho é no circuito underground e somente em 1982 faz um grande show no Circo Voador e por ironia do destino, um crítico da gravadora do pai de Cazuza escuta a banda e pede para que gravadora faça um contrato com a Barão Vermelho.
Assim, em 1982, a Som Livre lança o primeiro disco do grupo. Um ano depois, Ney Matogrosso grava ‘Pro dia nascer feliz’, que logo faz sucesso na versão original da banda.
O estouro vem quando a novela Bete Balanço adota a composição homônima da banda para sua trilha sonora. Em 1984, é lançado o disco ‘Maior Abandonado’ cujas composições têm a assinatura da dupla Cazuza e Frejat. Um ano depois Cazuza decide deixar a banda, no auge do sucesso.
O primeiro álbum solo chama-se ‘Exagerado’. Dois anos depois, vem ‘Só se for a dois’. Nesse mesmo ano, Cazuza vai para os Estados Unidos em busca de tratamento contra a Aids. Depois disso, em 1987, Cazuza lança Ideologia e durante a turnê grava ‘O tempo não para’, lançado dois anos após.
Somente nessa época, vem à tona a doença de Cazuza, que já muito debilidade ainda lança ‘Burguesia’. Em 1990, o cantor morre aos 32 anos. Um ano depois ainda é lançado o álbum póstumo ‘Por aí’.