Geralmente, o distúrbio é identificado já na fase de alfabetização e pode ser corrigido. “É de extrema importância que o diagnóstico seja efetuado o quanto antes para que as dificuldades no aprendizado sejam superadas mais facilmente. O cérebro humano tem, principalmente durante a infância, uma grande flexibilidade”.
A especialista informa que o tratamento envolve atendimento fonoaudiológico e pedagógico. Já as causas para o desenvolvimento da DPAC podem ser doenças neurodegenerativas, rubéola, sífilis e toxoplasmose. As gestantes com problemas de alcoolismo e dependência química também podem gerar bebês com essa deficiência.
A fono explica que a idade mínima adequada para identificar clinicamente o distúrbio é aos sete anos de idade. Quando identificado o problema, os pais e a escola devem trabalhar em conjunto para contornar a situação.
Para isso é bem frequente o uso do Sistema de Frequência Modulada que é composto de uma espécie de transmissor, que fica a cargo dos pais ou professores, e de um receptor, que fica nos ouvidos da criança. Esse sistema permite uma comunicação direta entre eles e melhora significantemente a comunicação entre os dois lados.
A fonoaudióloga Marcela Vidal afirma ainda que ambientes barulhentos prejudicam ainda mais o problema e que, em sala de aula, as crianças devem se sentar o mais próximo possível do professor. Outra maneira de ajudar na comunicação é falar de forma mais pausada e clara com as crianças com DPAC.