A intensidade dos furacões é determinada por uma escala chamada de Saffir-Simpson. A intensidade dos ventos é enumerada em uma escala crescente de 1 a 5.
Na primeira classificação, os ventos podem ter entre 119 e 153 km por hora. Essa velocidade pode causar danos em casas com estruturas mais fracas. Na segunda classificação, os ventos variam entre 154 e 177 km por hora. A essa velocidade já é possível arrancar telhados, árvores e barcos pequenos.
Um furacão na categoria 3 já pode causar estragos grandes. Com ventos de 178 a 209 km por hora. Na quarta categoria, até prédios inteiros podem vir abaixo com seus ventos entre 210 a 249 km por hora. Nessa escala podem haver enchentes.
A última categoria engloba ventos superiores a 249 km por hora. Nesses casos, o mar pode até invadir a cidade, além de devastar cidades inteiras.
Bhola: Em 1970, esse furacão atingiu Bangladesh e uma parte da Bengala Ocidental da Índia. Estima-se que morreram entre 300 e 500 mil pessoas. Ele atingiu a categoria de 3 na escala Saffir-Simpson. Apesar de não ter apresentado ventos muito fortes, ele causou grande estragos por atingir uma região com infraestrutura precária.
Nina: Em 1975, o fenômeno atingiu a China. O maior dano foi causado pelo rompimento da barragem de Banqiao que levou a morte mais de 100 mil pessoas.
Kenna: Esse furacão atingiu a categoria 5 em 2002, no México. Os prejuízos somados pela passagem do furacão passaram dos 100 milhões de dólares.
Pauline: Também atingiu o México. Acompanhado de chuvas torrenciais, o furacão causou inúmeros deslizamentos matando cerca de 400 pessoas. Outras 300 mil ficaram desabrigadas.
Iniki: Em 1992, o furacão Iniki atingiu em cheio o estado americano do Havaí. Provocado pelo El Nino, o fenômeno atingiu a categoria 4, mas matou apenas seis pessoas. Apesar disso, houve uma enorme perda material, totalizando quase 2 bilhões de dólares em prejuízos.