Ao longo dos anos, a necessidade alimentada da busca pelo novo estimulou o homem a procurar elementos que gerassem novas colorações e com acesso mais facilitado e barato. Foi aí que surgiram os corantes sintéticos.
William Henry Perkin foi o primeiro homem a sintetizar um corante. Sua fábrica foi responsável por criar diversos corantes, entre eles o índigo. Sintetizado em 1880, este serve para dar cor ao jeans e está entre os corantes mais utilizados até os dias atuais.
Os corantes absorvem a radiação na faixa da luz visível, e os olhos humanos são capazes de perceber uma radiação entre 400 e 700 nanômetros. Assim, cada cor tem relação direta com a extensão de onda específica. Determinados compostos orgânicos conseguem reter radiação nessas extensões de onda de cada coloração.
Durante uma busca de novos corantes, o foco deve ser em condensar compostos capazes de reter de forma fácil a radiação. E aí que entram em cena os anéis aromáticos. Esses estão presentes nos compostos absorvedores de radiação. A facilitação da retenção ocorre devido à presença de elétrons nos anéis.
Quase todos os corantes são dotados de diversos anéis aromáticos. Essas estruturas circulares se juntam através de ligações que favorecem a circulação. A união azo –dois nitrogênios ligados- está entre as ligações mais típicas e conhecidas.
O primeiro corante azoico comercializado, um azobenzeno, foi a crizoidina. Os corantes azoicos têm um aspecto destacado por serem capazes de se formar diretamente no tecido, provocando aderência mais acentuada.
Já os corantes derivados da anilina são produzidos a partir do tecido quando este é tratado igual à solução da molécula de conexão e posteriormente inserido em uma solução de sal de diazônio. Ambos reagirão e com isso formarão o corante no tecido. Todavia, a anilina não deve ser entendida como corante, pois esta é incolor.