O corredor biocêanico pretende, ainda, ligar Valparaíso, cidade do Chile, a Belo Horizonte, no Brasil, passando por outras cidades brasileiras, como Uruguaiana e Porto Alegre. Os investimentos previstos para a implantação e conclusão do projeto serão financiados pela Corporação Andina de Fomento (CAF), pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela União Europeia.
A maior parte do investimento está na Bolívia: são cerca de US$ 373 milhões destinados à pavimentação de 611 km de estradas entre Puerto Suarez e Santa Cruz de la Sierra.
Segundo especialistas, um dos desafios para a implantação do projeto é a burocracia de cada país, o que causa problemas como o aumento do tempo de passagem das cargas em cada um dos territórios pertencentes ao corredor bioceânico. Além disso, também existem dificuldades naturais, como, por exemplo, a passagem pelos Andes.
Consequentemente, estas dificuldades elevam os gastos no comércio entre os países, devido aos custos com veículos parados pela demora de liberação de cargas.