Um levantamento feito pela emissora de TV Nickelodeon mostrou que de todas as crianças latino-americanas, as brasileiras são as que menos dão importância ao meio ambiente. Segundo a pesquisa elaborada, 56% os baixinhos do Brasil possuem uma preocupação com a natureza e sua preservação.
Este número, mesmo sendo da maioria das crianças, coloca o país embaixo das nações da América Latina. Ainda de acordo com os dados, México, Venezuela e Chile apresentam índices de 84%, 73% e 70%, respectivamente.
Mas, o que pode ocasionar esta falta de interesse dos pequenos com relação à vida presente na natureza e todos os recursos que ela proporciona?
Levando em consideração o raciocínio de Monbiot, a ausência dos elementos naturais na vida das crianças transformam os pequenos em seres indiferentes com o futuro do meio ambiente. Cada vez mais a infância está condicionada aos aparelhos tecnológicos e, consequentemente, afastada do ar livre.
E o mais preocupante: este distanciamento é maléfico não só para a natureza, mas também para a própria saúde dos pequenos. Por isso, é importante reverter esta situação.
Além do incentivo dos pais, a escola também pode ajudar neste processo de aproximação entre os pequenos e a natureza.
Um bom exemplo é o que a Creche Municipal de Educação Infantil Padre Sabino Gentille, na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, está fazendo com seus alunos do Berçário I e Berçário II. Em parceria com o programa Paralaparacá, a creche levou os pequenos, professores e os pais para um passeio diferente: um banho de cachoeira.
A ideia da proposta é fazer com que as crianças tenham contato com a natureza logo cedo e que isso consiga incentivá-las a proteger o meio ambiente, criando um vínculo afetuoso com ele.
Além disso, o projeto consegue identificar os benefícios que a natureza proporciona, como: o estímulo a criatividade, dado pelo convívio com o verde, a melhoria na coordenação motora das crianças, transformação da concentração e ainda evitar problemas de saúde.