Também chamado de “Codificador de Júlio César”, é uma das formas mais simples e conhecidas de criptografia. Foi empregada pelo imperador romano para se comunicar com seus generais. Consiste na troca de determinada letra do alfabeto para outra a frente dela, por um número fixo de vezes. Geralmente, é utilizado em conjunto com esquemas mais complexos, como a Cifra de Vigenère.
Na computação, as técnicas mais conhecidas envolvem um sistema de chaves criptográficas, ou seja um conjunto de bits baseado em um determinado algoritmo matemático capaz de decodificar a informação. Apenas quem possui a chave compatível consegue ter acesso. Os primeiros métodos utilizavam apenas um algoritmo, mas tornava-se complicado manter o sigilo. Por isso, quanto mais bits forem aplicados, mais segura será sua criptografia.
Esse é o tipo mais simples de chaves, no qual tanto o emissor quanto receptor usam a mesma chave para codificar e decodificar a mensagem. Alguns dos principais algoritmos que lidam com esse método são:
Trabalha com duas chaves, a pública e a privada. O emissor cria uma chave de decodificação e envia para o receptor. Essa é a chave pública. Depois, apenas por meio da criptografia, o receptor descobre a outra chave. Essa é a privada. Dois exemplos são:
Na Deep Web (internet oculta, que só pode ser acessada por navegadores especiais como o TOR), surgiu em um fórum o que se tornaria um dos maiores mistérios de criptografia da web. Foi postada uma foto com a seguinte mensagem: “Olá. Nós estamos procurando por indivíduos altamente inteligentes. Para encontrá-los, nós criamos um teste. Há uma mensagem oculta dentro desta imagem. Encontre-a, e ela te colocará no caminho para nos encontrar. Estamos ansiosos para conhecer os poucos que conseguirão chegar ao final. Boa sorte. 3301.”. Daí começou uma verdadeira corrida de hackers e pessoas com conhecimentos criptográficos para desvendar tal mistério. Mas a cada descoberta, um novo desafio aparecia – cada vez mais difícil e estranho. Os poucos que continuaram, sumiram misteriosamente dos fóruns.
A cada ano, a Cicada colocava um novo desafio. Muitas teorias foram criadas sobre quem está por trás desses testes, mas a origem é até hoje desconhecida.