Com todas essas revoluções, a Independência dos Estados Unidos da América e as ideias iluministas, vários movimentos emancipacionistas foram realizados, como a Inconfidência Mineira que aconteceu no ano de 1789, que apesar de ter caráter idealista, foi a primeira rejeições ao sistema colonial português. Além deste movimento, outros importantes foram a Conjuração Baiana ou dos Alfaiates, que aconteceu em 1798 e a Conspiração dos Suassunas no ano de 1801.
Com o surgimento das novas ideias, assim como transformações econômicas e sociais e o desenvolvimento da colônia, a população colonial começou a ter um sentimento de emancipação que deu origem à crise no sistema colonial.
No Brasil, a crise do sistema colonial foi marcada por contestações e aspirações de liberdade do povo brasileiro.
Portugal, devido à União Ibérica, a luta contra a presença holandesa no território colonial, assim como o declínio da produção de açúcar, entrou em crise financeira e econômica.
O país então firmou um acordo comercial com a Inglaterra, demonstrando a crise e a dependência econômica que estaria sendo firmada. Até o século XIX não existia nenhum projeto unificado de Brasil, e as províncias pensavam de forma separada quando discutiam uma independência – sendo que esta, inclusive, não tinha o mesmo significado para todos. Algumas pessoas participantes da elite colonial se enxergavam como portuguesas e não brasileiras, gerando conflitos.
A independência do Brasil somente se deu quando Dom João voltou à Portugal. Dom Pedro permaneceu no Brasil, firmando um acordo com uma nova elite que defendia a união com Portugal. No ano de 1822, mais especificamente em 7 de setembro, Dom Pedro declarou a independência sem revolução.