As primeiras moedas eram feitas em um processo totalmente artesanal e necessitava de muita força dos trabalhadores. Primeiramente, era escolhido o tipo de elemento a ser fundido, se seria ouro, prata ou bronze. Em seguida, os profissionais levavam esse material aquecido para o processo de cunhagem, onde ele ficava em um cunho inferior, o qual ficava firmemente apoiado em um cepo, enquanto o moedeiro assentaria um golpe com o auxílio de um martelo e um outro cunho. Estava pronta assim a moeda.
Existia um outro método de se fazer o dinheiro, era conhecido como fusão. Essa técnica consistia em derreter o material precioso e colocá-lo em uma forma oca, que teria o formato de moedas. Após esfriarem, a estrutura de moldagem era destruída e o material produzido passava por uma espécie de lima, para a retirada das imperfeições. Esse procedimento era rápido e não necessitava de alta qualidade na mão de obra. Em contrapartida, as moedas feitas desta forma eram mais fáceis de serem falsificadas.
Logo no início da invenção da moeda, os processos eram totalmente artesanais. Essa realidade foi mudada com o avanço da tecnologia e a cunhagem foi ganhando novos modos de ser realizada. No século XVI, a primeira grande transformação: o que era manual tornou-se mecanizado com o surgimento do balancim, um tipo de prensa que exige menos força e mais produtividade em um curto período de tempo. Já durante a revolução industrial, o mecanismo passou a ser feito com as máquinas a vapor e, atualmente, as moedas são produzidas com máquinas elétricas.