A variação é o conceito dos indivíduos que não são totalmente semelhantes, mesmo que com parentesco. Isso contribui com a evolução pois mescla as diferentes características entre os descendentes.
A herança, por sua vez, é a forma como as características de um indivíduo passava as características aos seus descendentes. Esse fator, no entanto, Darwin não conseguiu chegar a uma conclusão, sendo que a resposta somente veio com a genética.
A seleção era uma forma de competição pelos recursos naturais, determinando quem conseguiria alimento e quem sobreviveria, dando continuidade à espécie.
Tempo se refere aos grandes intervalos em que ocorria a seleção natural e as mudanças que aconteciam no ambiente neste período. E por fim, a adaptação que seria o que favorece a sobrevivência de determinados indivíduos que conseguem adaptar-se às mudanças em determinados ambientes.
Charles Darwin somente se tornou adepto do evolucionismo depois de alguns meses da sua viagem ao redor do mundo que durou, em média, cinco anos. Durante essa viagem, ele estudou fósseis de mamíferos já extintos e foi desenvolvendo seus estudos. Ao retornar, analisou o conteúdo de suas observações e conseguiu seguir um significado evolutivo.
Ele se questionava à respeito de uma determinada parte de sua viagem em que passou pelas ilhas Galápagos. Lá observou que a fauna e flora da região era muito peculiares, variando ligeiramente de uma ilha para a outra deste pequeno conjunto. Com isso, o seu questionamento: se os animais e plantas tinham sido criados como os conhecemos, porque as espécies distintas mas com semelhanças visíveis, como as dos animais de Galápagos, teriam sido colocadas pelo criador do mundo em ilhas próximas, e não ao redor de todo o mundo?
Com isso, concluiu que os climas alteravam as espécies que moravam em determinada região, e que estas ilhas, por exemplo, eram formadas por faunas e floras semelhantes por serem provenientes dos mesmos continentes próximos.