De acordo com o site do Instituto de Bateria Eduardo Reche, a música como um todo é necessária para melhorar os processos de linguagem de cada indivíduo. Assim, é possível dizer que quem trabalha com esta área cultural pode ter uma inteligência espacial elevada, um avanço nos processos criativos e uma melhoria com relação ao pensamento lógico.
Já para o professor de música do Colégio Poliedro, Celso Pan, a prática musical iniciada no 6º ano e seguida até o 9º ano escolar é essencial para desenvolver as habilidades dos estudantes, pois nesta fase os alunos já desenvolveram a compreensão de conceitos elaborados. “A música estimula atributos como a expressividade, a comunicação e a espontaneidade. Como uma expressão artística, comunica e desenvolve a espontaneidade quando se começa a improvisar ou criar”, explica o profissional.
Paciência, tolerância, disciplina e concentração são outras qualidades que podem ser desenvolvidas e observadas com mais intensidade nas pessoas que estudam música. Assim como também é possível melhorar a coordenação motora. Além disso, no campo da saúde, os processos musicais auxiliam no combate ao mal de Alzheimer, reduzem sentimentos como ansiedade, solidão, depressão e estresse, além de reforçarem o sistema imunológico.
Para as crianças a música também tem um papel fundamental, uma vez que tanto meninos quanto meninas podem melhorar o desempenho dentro da sala de aula, aperfeiçoar o relacionamento pessoal com as demais crianças e são encorajadas a enfrentarem desafios e riscos. “É muito prazeroso conseguir dominar e criar música a partir de um instrumento. Muitas vezes torna-se um jogo de sons, pura diversão”, conclui o professor Celson.
Segundo o saxofonista André Luiz, a música tem o poder de ajudá-lo de forma interna, lhe proporcionando paz de espírito. “Você se torna uma pessoa mais centrada. Eu mesmo quando estou tocando é como um teletransporte para outra dimensão”, explica o músico. Já para o cantor, compositor e poeta David Henrique, a música traz muitos benefícios para sua vida. “Acho que melhora a cognição e aumenta a percepção sensorial”, finaliza.