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Destruição de Cartago

Roma e Cartago eram, na antiguidade, as maiores potências existentes na região do Mediterrâneo. O desejo de uma ser melhor que a outra culminaram em três grandes conflitos e, no último desses, foi fatal para os cartagineses, que durante três anos sofreram com assédio, saques e a destruição por completo de Cartago. Enquanto que o Império Romano só crescia economicamente e se expandia territorialmente.

A Primeira e Segunda Guerra Púnica

Inicialmente, Cartago era uma região próspera, que mantinha relações comerciais com outros impérios, até mesmo com a Roma. De origem fenícia, o território cartaginense era favorecido pela localidade, pois estavam próximos ao mar Mediterrâneo. Além disso, possuíam um numeroso exército e bastante dinheiro conseguidos pelos vários anos de comércio.

Roma vendo o sucesso de Cartago resolveu traçar planos que destruíssem o poderio dos cartagineses. Assim, em 264 a.C., invadiu a Sicilia, principal ponto de venda dos inimigos. Foi a partir desse marco que a Primeira Guerra Púnica começou. Apesar de menor em número, os romanos conseguiram derrotar os guerrilheiros de Cartago.

Destruição de Cartago

Foto: Reprodução/ internet

O prejuízo foi de uma dimensão para os cartagineses que eles tiveram que tentar se reerguer em outras regiões. Tentando impedir esse novo progresso, em 218 a.C., Roma declarou mais um conflito contra Cartago, e a partir disso deu início a Segunda Guerra Púnica. Mais uma vez, os cartagineses saíram perdendo.

Terceira Guerra Púnica e a destruição de Cartago

Após toda a humilhação provocada por Roma, Cartago resolve pagar todas as suas dívidas da última guerra e se declara publicamente livre dos tratados assinados entre ele e o império romano, os quais o obrigavam a ser submetido aos desejos romanos. Com isso, organizou um exército para tentar resistir às incursões que povos da Numídia faziam à pedido de Roma. Duramente, sofreram mais uma derrota.

Roma, com o objetivo de provocar Cartago, realizou uma série de exigências cada vez mais severas no ano de 149 a.C. Entre as imposições estavam a ordem de entrega de 300 jovens cartagineses como reféns e que a cidade fosse demolida e transferida para o interior da África. É claro que essas condições não foram aceitas pela população de Cartago, e por isso, Roma declarou a Terceira Guerra Púnica.

O povo cartaginense tentou se defender ao máximo, mas o exército liderado pelo general romano Públio Cornélio Cipião Africano, o jovem, conseguiu pôr abaixo as muralhas da cidade, saqueá-la e queimá-la por completo, não restando nenhum alicerce. Já o seu povo foi vendido como escravo e Cartago deixou de existir.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.