O prejuízo foi de uma dimensão para os cartagineses que eles tiveram que tentar se reerguer em outras regiões. Tentando impedir esse novo progresso, em 218 a.C., Roma declarou mais um conflito contra Cartago, e a partir disso deu início a Segunda Guerra Púnica. Mais uma vez, os cartagineses saíram perdendo.
Após toda a humilhação provocada por Roma, Cartago resolve pagar todas as suas dívidas da última guerra e se declara publicamente livre dos tratados assinados entre ele e o império romano, os quais o obrigavam a ser submetido aos desejos romanos. Com isso, organizou um exército para tentar resistir às incursões que povos da Numídia faziam à pedido de Roma. Duramente, sofreram mais uma derrota.
Roma, com o objetivo de provocar Cartago, realizou uma série de exigências cada vez mais severas no ano de 149 a.C. Entre as imposições estavam a ordem de entrega de 300 jovens cartagineses como reféns e que a cidade fosse demolida e transferida para o interior da África. É claro que essas condições não foram aceitas pela população de Cartago, e por isso, Roma declarou a Terceira Guerra Púnica.
O povo cartaginense tentou se defender ao máximo, mas o exército liderado pelo general romano Públio Cornélio Cipião Africano, o jovem, conseguiu pôr abaixo as muralhas da cidade, saqueá-la e queimá-la por completo, não restando nenhum alicerce. Já o seu povo foi vendido como escravo e Cartago deixou de existir.