Dentro da teoria filosófica do determinismo, existem três tipos:
Pré-determinismo: de acordo com este tipo de determinismo, supõe-se que todos os efeitos estão conectados totalmente em suas causas, sendo considerado um determinismo mecanicista. A determinação, neste, é colocada no passado, ocasionando em uma cadeia causal explicada por completo pelas condições iniciais do universo.
Pós-determinismo: nesse caso, as causalidades são determinadas por algum motivo, ou seja, a determinação é vista no futuro e ligada a algo exterior, como um deus.
Co-determinismo: assim como a teoria do caos, todos os efeitos podem interagir com outros efeitos, de forma a causar uma realidade em nível diferente das outras causas. É como se um efeito de uma causa anterior, se tornasse a causa de um novo efeito, gerando desta forma níveis de realidades diferentes. Pode-se usar como exemplo a interação no nível molecular, que forma um outro nível de realidade, a vida. Ou então a interação entre indivíduos que gera uma realidade de outro nível, a sociedade. A determinação, neste caso, é colocada no presente ou na simultaneidade dos processos.
A não-causalidade é usada por alguns estudiosos para justificar a livre escolha e o livre arbítrio. Os críticos do determinismo afirmam que o desejo e a vontade dos animais existem em um universo diferente do causal, no entanto, para os deterministas, estes críticos não levam em conta o terceiro tipo, o co-determinismo, que leva em consideração a causalidade que possui outros níveis de realidade. Neste, cada nível de realidade contém uma consistência que lhe dá autonomia, mas sem nunca parar de interagir com os outros.