Em 1410, o trabalho “São João Evangelista”, uma de suas maiores obras, foi terminada e passou a ser exposta no portal central e Duomo, onde destacou-se por ter uma composição clássica e humana. Sete anos depois, sua escultura “São Jorge”, encomendada pela guilda dos artesãos que fabricavam armaduras, foi terminada e em 1423, terminou também outra importante obra chamada “São Ludovico em Tolosa”.
Ainda entre os anos de 1415 e 1426, em nome do Duomo, elaborou outras cinco grandes e reconhecidas esculturas que têm como nome “O Profeta Imberbe”, “O Profeta Barbudo”, “O sacrifício de Isaac”, “Profeta Abacuc” e “O Profeta Jeremias”.
Após este período, ele trabalhou ainda em conjunto com Michelozzo, um artista plástico, na produção de um monumento fúnebre para o Papa João XXII, chamada “Battistero”. No início da década de 1430, trabalhou em Roma esculpindo para a Basílica de São Pedro o “Tabernáculo do Sacramento”, atuando em seguida, entre 1437 e 1443, na Igreja de São Lourenço, esculpindo “Apóstolos”, “Cosme e Damião”, “Mártires” e “Doutores da Igreja.
Terminado este período, dedicou-se até o ano de 1450 a outra grande obra em Pádua, onde esculpiu uma obra equestre em mármore. Três anos depois, de volta à Florença, esculpiu, dessa vez em madeira, a obra “Madalena”.
Nessa nova fase de sua vida, já próxima à sua morte, Donatello passa a privilegiar a expressão do rosto, valorizando também os sentimentos. Em 1455, o artista, por encomenda de Piero de Médici, esculpiu “Judite e Holofernes”, uma obra cheia de valores simbólicos relacionados aos comportamentos e sentimentos humanos.
O artista morreu no ano de 1466, após concluir sua última encomenda: dois púlpitos de bronze para a Igreja de São Lourenço que foi projetada por ele, mas executada com a ajuda de outros.