Nas terras brasileiras, as plantações de açúcar utilizaram o trabalho escravo, a monocultura e as grandes propriedades.
O litoral da Bahia e de Pernambuco foram as principais regiões produtoras de açúcar e os engenhos, que eram as grandes unidades de produção, foram rapidamente instalados nessas regiões. O engenho possuía um conjunto de instalações, dentre as quais a moenda, local onde era extraído o caldo da cana. Além do engenho, existiam a senzala (local de moradia dos escravos), a casa grande (moradia do proprietário), as estrebarias e oficinas.
Os portugueses não conseguiram submeter as populações indígenas que aqui viviam ao ritmo intenso de trabalho e deu início à prática do tráfico negreiro.
Além dos portugueses, os holandeses também participaram ativamente na economia açucareira do Brasil. Eles controlavam a distribuição e o comércio do produto, transportando e refinando a matéria prima para o consumo no continente europeu.
O início da decadência da economia açucareira deu-se na segunda metade do século XVI e teve ligação direta com a concorrência da produção antilhana. Após serem expulsos do Brasil, em 1654, os holandeses montaram um complexo produtor de açúcar nessa região, onde desenvolveram modernas técnicas e aumentaram a produtividade com um menor preço para o mercado.
O Brasil, que até então detinha o monopólio do açúcar, não resistiu à concorrência e passou a ocupar a quinta posição dentre os principais produtores, apenas recuperando uma posição de destaque no final do século XVIII.