O principal componente dos antiácidos é o bicarbonato de sódio, conhecido quimicamente como NaHCO3. Sua aparência é de um pó branco que constitui uma mistura cristalina solúvel em água, que o caracteriza como um alcalino solúvel, e recebe também o nome de hidrogeno carbonato de sódio.
Quando diluído o bicarbonato libera gás carbônico, como pode ser observado na equação abaixo:
NaHCO3 + HCl → NaCl + H2O + CO2
Em contato com a água, o NaHCO3 reage com os ácidos, e libera CO2, responsável pela efervescência.
Em medicamentos, essa reação é muito comum, sendo conhecida popularmente em antiácidos estomacais – sais de fruta – que são encontrados sob a forma de comprimidos ou pós efervescentes. Sua composição é uma mistura de ácidos orgânicos e bases carbonadas, sendo estes principalmente o ácido cítrico e o bicarbonato de sódio. A reação encontrada no uso destes medicamentos, quando colocados em água, é de liberação de gás carbônico, que é responsável pela formação de bolhas e pelo resultado esperado do medicamento.
A efervescência faz com que os comprimidos sejam mais vantajosos para a eficácia do tratamento, quando comparados com comprimidos habituais. A liberação do gás faz com que o líquido seja agitado, e que o comprimido seja dissolvido mais rapidamente, além disso, sua absorção é melhor uma vez que o princípio ativo do medicamento está mais solubilizado após a efervescência, fazendo com que o organismo assimile melhor.
Mas atualmente, não são apenas os antiácidos que são feitos desta maneira. Remédios como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, paracetamol e alguns suplementos vitamínicos, também tem sido feitos na forma de comprimidos efervescentes.