Do total de detectores de metal que serão usados nesta edição, 35 mil serão alugados, por R$ 20 cada, o que representará um custo total de R$ 700 mil. Outros 32 mil serão fornecidos pelo consórcio aplicador de 2017, formado pela Fundação Cesgranrio, Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Segundo o Inep, o gasto com os alugueis não aumentará o custo final do exame porque o valor já estava previsto no orçamento da segurança. O consórcio aplicador, com apoio do Exército Brasileiro, já iniciou a verificação dos aparelhos alugados, e o trabalho deve ser encerrado até sexta-feira (13).
Outras estratégias de segurança que serão adotadas pelo Inep no Enem deste ano são o uso de detectores de ponto eletrônico em todas as unidades da federação. Os novos aparelhos serão distribuídos em locais estratégicos, selecionados pela Polícia Federal a partir de um trabalho de inteligência que vem sendo preparado desde a aplicação do Enem 2016, a partir de informações do Inep e do Ministério da Educação (MEC).
Também será usada a prova personalizada, com os Cadernos de Questões identificados com nome e número de inscrição do participante. Para o Inep, o recurso inibe significativamente as tentativas de fraudes, pois os o participante não tem a opção de “mentir” sobre a cor da sua prova, uma vez que seu Cartão Resposta está vinculado ao Caderno de Questão personalizado.
Outras medidas consolidadas em outras edições serão mantidas, como a coleta do dado biométrico, lançada em 2016.
O número de participantes do Enem neste ano (6,7 milhões) é 22% menor que o do ano passado (8,6 milhões). Segundo o Inep, a diferença é porque o Enem não poderá mais ser usado para a certificação do Ensino Médio, que voltou a ser concedida por meio do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
*Da Agência Brasil,
com adaptações