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Entenda como funciona o processo de câmbio financeiro

Você sabe o que é câmbio financeiro? Já fez alguma vez? Segundo o Banco Central, câmbio é a troca entre moedas entre países diferentes.

Para você entender melhor é só lembrar que cada país ou bloco econômico tem um tipo de moeda diferente, certo? Por exemplo, se você vai à Disney, vai precisar de dólar. Se vai a Paris, tem que ter euro. E assim por diante.

Para conseguir esse dinheiro válido em outro país, você precisa ‘cambiar’ o seu real pela moeda estrangeira. Essa operação chama-se câmbio financeiro. Você compra dólar, euro ou qualquer outra moeda que precisa utilizar durante uma viagem. Essas operações são feitas por correspondentes autorizados pelo Banco Central, que é quem fiscaliza e regulamenta toda movimentação.

Entenda como funciona o processo de câmbio financeiro

Foto: depositphotos

Em geral, qualquer operação que envolve transação financeira tanto no Brasil como no exterior é entendida como câmbio financeiro, como transferências, pagamentos e recebimentos. Ela pode ser feita por qualquer pessoa desde que uma das partes seja autorizada a negociar pelo Banco Central, ou seja, você e uma casa de câmbio. Além disso, a empresa de Correios do Brasil também é autorizada para praticar algumas modalidades de câmbio como vales postais até 50 mil dólares.

De acordo com o Banco Central, existem duas classificações para o câmbio financeiro. A primeira é chamada de mercado primário, que acontece com pessoas que viajam e empresas que exportam ou importam. O outro é o mercado secundário que são negócios firmados entre bancos.

Quem fiscaliza o câmbio financeiro?

Todo governo tem uma política a qual aplica ao câmbio financeiro. Existem dois principais, que é o fixo e o flutuante. A diferença entre elas é a seguinte:

Câmbio fixo

Esse câmbio é fixado pelo Banco Central. A vantagem desse sistema é que o valor das moedas estrangeiras é sempre o mesmo. Por um lado isso é bom para as pessoas que se programam para viajar ou para as empresas que fecham negócios no exterior.

Por outro lado, o câmbio fixo obriga o Banco Central a fabricar mais moeda nacional, caso haja variação externa. Com mais dinheiro na rua, ele se desvalorização e surge a inflação. Já se a moeda nacional estiver muito valorizada em relação a alguma moeda estrangeira, os produtos importados ficarão mais baratos e a concorrência nacional pode sofrer abalos.

Câmbio flutuante

Esse é o tipo de câmbio em vigor no nosso país. Ele não sofre intervenção do Banco Central e fica à deriva da oferta e demanda no mercado. Por isso, que você ouve falar todos os dias nos jornais qual é o valor do dólar, por exemplo. Se fosse um câmbio fixo, não precisaríamos ser informados todos os dias, pois não haveria alteração. Em nosso país praticamos o câmbio flutuante ‘sujo’ no qual o Banco Central pode intervir vez ou outra se a moeda estrangeira atingir um valor muito alto ou muito baixo.

Sobre o autor

Jornalista formada pela Universidade Federal da Paraíba com especialização em Comunicação Empresarial. Passagens pelas redações da BandNews e BandSports, TV Jornal e assessoria de imprensa de órgãos públicos.