O termo preciosismo é definido pelo Dicionário Aurélio como “uma exagerada delicadeza ou sutileza no falar e no escrever, especialmente a usada nos salões literários da França no século XVII”. O preciosismo também pode ser compreendido como o emprego desnecessário de palavras desconhecidas da maioria dos falantes, além do abuso da ordem inversa e, na expressão oral, o linguajar próprio do padrão formal da língua escrita.
No dia a dia, como em uma situação de bate papo, tais usos soam forçados e artificiais. Alguns exemplos são as flexões do mais-que-perfeito do indicativo, o emprego da mesóclise e o uso do pronome oblíquo.
Ao utilizar preciosismos em suas falas e/ou escritas, o emissor torna complicada a compreensão da mensagem para o ouvinte/leitor. O preciosismo é considerado um vício de linguagem, uma vez que tira a naturalidade dos discursos.