Entenda por que adotamos o horário de verão

Todos os anos, entre os meses de outubro e fevereiro, ocorre no Brasil o chamado horário de verão. Entretanto, esta mudança só acomete as regiões do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, quando as cidades e capitais destas áreas precisam adiantar uma hora no relógio.

A ideia deste projeto, que é aplicado no país desde 1931, é promover uma maior economia de energia gerada pelas termelétricas, conhecidas como o tipo de geração de energia mais caro e mais poluente que existe.

Para se ter uma ideia da economia gerada no Brasil, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) lançou a estimativa para o horário de verão de 2016. Segundo o órgão, serão poupados R$ 147,5 milhões. Já de acordo com Ministério de Minas e Energia, os últimos dez anos, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5%.

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Foto: depositphotos

Como funciona este sistema?

Todo terceiro domingo de outubro o horário de verão inicia-se, atingindo 11 unidades da Federação: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo. Este sistema funciona até o terceiro domingo de fevereiro, com exceção quando coincide com o feriado de carnaval.

Contudo, como já pode ser percebido, o horário de verão não atinge as regiões Norte e Nordeste. A explicação para esta situação é devido ao fato de que nestas áreas não haveriam tanta economia de energia por estarem localizadas próximas a linha do Equador e portanto possuem mudanças climáticas tão significativas.

E como as regiões afetadas o consumo é maior, com o relógio adiantado, as pessoas podem aproveitar ainda mais a luz do ambiente, por isso que há um consumo menor de energia nas residências.

A economia

Apesar de ser um número expressivo, a expectativa de economia deste ano é menor se comparada com o ano anterior.

Enquanto que em 2016 deverá ser de R$ 147,5 milhões, em 2015 o horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões. Além desta medida implantada em algumas regiões do Brasil, outras atitudes podem ser levadas em consideração.

Conforme têm disponíveis nas cartilhas distribuídas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as pessoas podem economizar a energia adotando algumas orientações, como a pintura das paredes e do teto da casa, que quanto mais clara melhor o aproveitamento da luminosidade natural; optar por lâmpadas de LED ao invés das fluorescentes, por serem mais econômicas; preferir sempre a luz natural em locais em que ela é possível etc.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.