A maior parte do léxico da língua portuguesa é derivada do latim, no entanto, devido a alguns fatores, o idioma adotou palavras de todo o mundo. Atualmente, o português contém termos provenientes de diversos idiomas, como o tupi, umbundo, holandês, persa, quíchua, inglês, francês, dentre outros.
Considera-se que o léxico é formado por três camadas: a base da língua (palavras extremamente antigas); palavras recentes e conhecidas, originárias de um confronto com outras línguas, como os empréstimos; e, por fim, as palavras criadas com os próprios recursos do idioma em questão, por meio de uma evolução interna.
O léxico da língua portuguesa é constituído por diferentes situações, como as gírias, os regionalismos, os jargões e os estrangeirismos. A gíria é um vocabulário especial e informal empregado por um determinado grupo social, como os adolescentes, por exemplo. Alguns exemplos de gírias comuns são: “abrir o jogo” (falar a verdade), “fazer vista grossa” (fingir que não viu algo) e “bater boca” (discutir).
Existem também algumas palavras que constituem o vocabulário típico de uma dada especialidade profissional, os jargões.
O léxico do português também é formado pelos regionalismos, que é o vocabulário próprio de uma dada região. Por exemplo, em Minas Gerais, é bastante comum escutarmos os termos “uai” e “trem”. Os termos estrangeiros (estrangeirismos) também foram incorporados à nossa língua. Alguns exemplos comuns são: link, site, show, réveillon, pizza, deletar, dentre outros.
Como já foi dito, o léxico tem um caráter dinâmico e os neologismos, que são as palavras recentemente criadas e derivadas de outras já existentes, contribuem para a sua ampliação.