Índice
As enzimas podem ser classificadas de acordo com os vários critérios pelos quais elas estão envolvidas:
Hidrolases: São aquelas enzimas que se associam às moléculas de água para promoverem a quebra das ligações covalentes, como a peptidases
Ligases: São responsáveis por formar novas moléculas através da união de duas já pré-existentes, como a sintetases
Oxidoredutases: São responsáveis por efetuar a transferência de elétrons, o que podemos definir como oxi-redução. Exemplo: desidrogenases
Transferases: São enzimas que têm como finalidade realizar a translocação de grupos funcionais como grupamento amina, carbonila, carboxila, fosfato, de uma molécula para outra. Podemos citar como exemplo a quinase.
Liases: Atuam na remoção de molécula de água, gás carbônico e amônia, a partir da ruptura de ligações covalentes. Exemplo: descarboxilase
Isomerases: Responsáveis por mediar a conversão de substâncias isoméricas, sejam elas geométricas ou ópticas, como a epimerases
As enzimas têm função de aumentar a velocidade das reações sem elevar a temperatura. Isso ocorre porque elas diminuem a energia de ativação necessária para a ocorrência da reação. Por isso, elas são chamadas catalisadores biológicos. Se não fossem as enzimas, diversas reações do nosso metabolismo aconteceriam de maneira exageradamente lenta, o que prejudicaria e muito o nosso sistema.
São substâncias não proteicas que auxiliam as enzimas em seus processos de catálise. Quando a coenzima se une à enzima, recebe o nome de holoenzima. Exemplo de coenzimas: vitaminas, NAD e o FAD.
A principal característica da enzima é ser uma proteína com estrutura tridimensional (terciária ou quaternária). Caracterizam-se pela grande especificidade enzima-substrato, como se fosse um encaixe de chave e fechadura. Outra característica importante é que, após ocorrer a reação, elas permanecem quimicamente intactas, podendo participar novamente do mesmo tipo de reação.
São vários os tipos de enzimas e geralmente recebem nomes relacionados com o substrato sobre o qual atuam mais o sufixo ‘ase’, havendo exceções.
Existem alguns fatores que podem contribuir para que a enzima tenha algum tipo de disfunção e consequentemente se torne inativa. Entre essas influências externas podemos citar a alteração da temperatura ou do pH. Um exemplo clássico é o que acontece no nosso estômago com ação das pepsinas, que possui um pH ácido por volta de 2, fazem com que nossa digestão [8] aconteça de forma mais rápida, melhorando assim nosso condicionamento.
Por isso é tão comum vermos alimentos dando destaque a sua função digestória, graças a utilização das enzimas que efetuarão um bom trabalho na digestão do mesmo em união com outras moléculas. Já a tripsina atua em meio básica, com pH em torno de 8,0. Essa enzima é produzida pelo pâncreas e lançada no duodeno, onde catalisa a degradação de proteínas que não foram digeridas no estômago.
É interessante também salientar que a temperatura adequada não pode ser nem baixa nem elevada demais pois, do mesmo jeito que as baixas podem causar a inativação da enzima, a temperatura elevada pode gerar sua desnaturação. Um fato curioso é quando estamos com alto teor de febre. É super importante baixarmos a temperatura, pois a alta taxa de calor corporal pode causar a desnaturação enzimática.
A partir de certa temperatura, cujo valor varia dependendo da enzima, ocorre desnaturação proteica, o que torna a enzima inativa. Há alteração de sua forma e com isso ela deixa de se acoplar ao substrato, não havendo mais a formação do complexo enzima-substrato. A velocidade da reação, então, diminui rapidamente. Outro fator que interfere na atividade enzimática é o pH, índice que nos informa se uma solução é ácida, básica ou neutra.
Sua escala vai de 0 a 14, sendo que pH = 7 corresponde ao pH neutro. Valores abaixo de 7 indicam que a solução é ácida e valores acima de 7 indicam que é básica ou alcalina. Cada enzima tem seu ótimo de atividade em um determinado pH. Alterações no pH podem provocar desnaturação e inativação da mesma.
Normalmente, nosso organismo se depara com um sistema orgânico lento e pouco espontâneo, que depende exclusivamente do trabalho das chamadas enzimas para que possa ter um funcionamento metabólico melhor, de maneira mais regular e específica. Dizemos que essas enzimas funcionam como catalisadores biológicos, pois elas facilitam as reações internas de nosso corpo, aumentando a velocidade das reações químicas.
Não fossem as enzimas, diversas reações do nosso metabolismo aconteceriam de maneira exageradamente lenta. As enzimas nada mais são do que proteínas que diminuem a energia de ativação ao mesmo tempo em que aumenta a velocidade das reações, sem que o produto final seja alterado. Nos organismos vivos é importante que as reações ocorram em velocidade adequada, mas sem aumento significativo da temperatura para que não ocorra a desnaturação de proteínas.
Nos seres vivos, as enzimas aumentam a velocidade das reações sem elevar a temperatura. Isso ocorre porque elas diminuem a energia de ativação necessária para a ocorrência da reação. Por isso, elas são chamadas catalisadores biológicos.