Para o filósofo, nada na ciência é definitivo. E a partir desse conceito Bachelard se destacou na época. Foi responsável pela criação de novos modelos de estudo, como o substancialismo, que dá ideia de substância; animismo, termo relacionado ao princípio de dar vida à matéria; e o imagismo, correspondente ao excesso de imagens.
De acordo com o pesquisador científico filosófico, o ramo da filosofia que interfere na ciência é aberta por natureza. Isto implica dizer que o espírito científico deve forma-se reformando suas bases. Assim como também não surge como uma atitude de recusa, mas sim como de reconciliação. Além do mais, a objetividade da ciência só se conclui quando a mesma se rompe com o objeto imediato.
Ainda segundo Gaston Bachelard, existe uma área no estudo filosófico conhecida pelo nome de “Filosofia do Não”. Nela, a experiência nova diz não para uma anterior. Todavia, essa resposta negativa jamais se torna um ponto definitivo no assunto. Uma vez que, o espírito do estudo sabe dialetizar seus princípios.