A espessura da crosta era menor e, por isso, a atividade vulcânica era bastante intensa. Os derrames originados por essa atividade vulcânica, ajudaram a ampliar a área continental. Houve também nesse período a erosão das primeiras montanhas formadas e, com isso, o transporte e depósito dos sedimentos nas partes mais baixas.
Formou-se a atmosfera primitiva que teve origem nos gases que saíram do interior da Terra: não havia, no entanto, oxigênio livre, o que fez com que sua constituição fosse diferente da atual, contando com, possivelmente, metano, amoníaco e dióxido de carbono.
Se formaram ainda os oceanos por meio do vapor d’água originário do interior da crosta. Ao resfriarem-se, esses foram depositados em depressões que haviam entre as massas continentais. Muitas reações químicas, além disso, ocorriam nas águas e lamas primitivas – a sopa primordial. Alguns dos compostos químicos aprenderam a se reproduzir, fazendo “cópias” de si mesmos, originando as primeiras formas de vida, que eram seres unicelulares e minúsculos, com aparência semelhante às conhecidas atualmente, como algas azuis, e também às bactérias.