História,Idade Moderna

Era Napoleônica

Com o auge da Revolução Francesa, o clima era de tensão total na política que era marcada pelas disputas entre a burguesia e as camadas populares. Enquanto o ambiente interno do país estava caótico, várias monarquias da Europa uniam-se objetivando derrubar os defensores e os ideais revolucionários na França.

A burguesia, fustigada pelas crises sucessivas que aconteciam no país, viram em Napoleão, um jovem militar de destaque, uma oportunidade de eliminar as contendas políticas e iniciar o desenvolvimento econômico. Com isso, Napoleão teve, no ano de 1799, apoio político para derrubar o Diretório – que controlava o país.

Era Napoleônica

Foto: Reprodução

O governo

Consulado

Napoleão, então, com um novo sistema de governo, possuía as mais importantes atribuições políticas do país. No poder executivo existiam três pessoas dominantes do poder, Napoleão e mais dois cônsules. Criou o Banco da França, buscando custear os empreendimentos dos burgueses e reorientar a economia nacional que estava enfraquecida. Além disso, reatou as relações entre estado e igreja e estabeleceu a igualdade de todos os cidadãos perante a lei cm o Código Civil Napoleônico, no ano de 1804.

Império

Seu governo trouxe bons resultados, tornando o representante do país dotado de poder absoluto. Em plebiscito, no ano de 1804, Napoleão iniciou uma nova fase de sua era, com aprovação de quase 60% da população. Assumiu então o trono francês, esclarecendo que seu papel era assumido na qualidade de um abnegado defensor do regime republicano e, como imperador, sustentou as conquistas camponesas com a reforma agrária, além de dar continuidade ao processo de modernização da economia. Neste período, seu governo foi marcado pela grande quantidade de batalhas, que visavam a conquista de novos territórios para a França. O exército, liderado por Napoleão Bonaparte, tornou-se o mais forte de toda a Europa.

Aparentemente o governo era estável e, por isso, as monarquias europeias uniram-se novamente contra os franceses. Napoleão venceu muitas guerras e tornou-se o senhor da Europa. No entanto, suas dificuldades estavam na economia, prejudicada pela hegemonia industrial britânica. Com este problema em mãos, tendo em vista que a Inglaterra era a maior potência naval da época, Napoleão Bonaparte decretou o Bloqueio Continental, proibindo o comércio entre qualquer nação europeia e a Inglaterra. Caso desobedecessem, os países seriam atacados pelas tropas implacáveis francesas.

Portugal possuía parceria comercial com a Inglaterra. Aquele vendia produtos agrícolas, enquanto este produtos manufaturados. D. João VI, vendo que não poderia parar de negociar com a Inglaterra, mas temendo a invasão dos Franceses, juntou a família e os nobres portugueses e fugiu para o Brasil. A Rússia também descumpriu o Bloqueio e, quando atacados por Napoleão e o exército Francês, praticamente os derrotaram em decorrência do grande território russo e também por seu rigoroso inverno. Napoleão também foi prejudicado nesta batalha por boatos de conspirações a respeito de um golpe na França, fazendo com que ele voltasse ao país.

Governo dos Cem Dias

Napoleão teve suas forças derrotadas pela coligação europeia no final de sua fase imperial. Com isso, foi obrigado a abdicar e foi exilado na Ilha de Elba devido ao Tratado de Fontainebleau. No entanto, fugiu logo depois. Entrou na França com um exército reconquistando seu poder, mas foi derrotado ao tentar atacar a Bélgica na Batalha de Waterloo. Pela segunda vez foi exilado, dessa vez na Ilha de Santa Helena, no ano de 1815. Faleceu no ano de 1821 e suspeita-se que tenha sido envenenado.