A esfinge aparece na mitologia grega como uma guardiã da entrada da cidade de Tebas, permitindo a passagem apenas daqueles viajantes que conseguirem decifrar o seu enigma. Na mitologia, no entanto, não foi especificado o enigma exato contado pela esfinge. No conto que fala da história de Édipo, no entanto, houve uma descrição do enigma: “Que criatura anda com quatro pernas pela manhã, duas pernas à tarde e três pernas ao anoitecer?”. Todos os que não soubessem responder eram devorados pela esfinge. Mas a história conta que Édipo foi capaz de responder e que a criatura, após ser derrotada, jogou-se de um precipício e morreu. Nessa cultura, aparece como um monstro alado que possui o corpo de leão, cabeça de mulher e asas.
As esfinges são retratadas na mitologia egípcia como criaturas místicas e ancestrais de proteção e, a maior e mais famosa, é a esfinge do planalto de Gizé, conhecida como Sesheps. Sua imagem está às margens do lado oeste do rio Nilo e, entre suas patas, está um pequeno templo. Estudiosos acreditam que o rosto dessa esfinge é do faraó Djedefré, datada de algum momento durante a quarta dinastia, entre 2723 a.C. a 2563 a.C.
A esfinge teve um grande ressurgimento durante o Renascimento como um elemento da arte decorativa europeia. Essas, que seguiam o conceito egípcio, originalmente, passaram a ser incorporadas em diversas outras culturas, inclusive com interpretações equivocadas – devido aos erros de tradução dos escritos originais. Normalmente, as esfinges estão presentes e têm seu papel associado às grandes estruturas arquitetônicas como templos e tumbas reais.