Só em ouvir falar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) muitos estudantes já ficam nervosos ou então procuram saber mais sobre os assuntos que são explorados nas provas com o intuito de se darem bem. Para a edição 2017, algumas mudanças foram adotadas. Nesse sentido, nada melhor do que entender melhor como elas vão funcionar para ter o melhor rendimento.
De acordo com o coordenador Guedes, em um vídeo gravado para o canal Poliedro Educação, no YouTube, duas grandes mudanças que envolvem a preparação do aluno serão focadas nessas dicas. Vale ressaltar que a nota do Enem é usada como critério de acesso à educação superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni).
Só para se ter uma ideia, no ano de 2016 o número de inscritos foi de 9.276.328. O resultado é o segundo maior da série histórica do exame – ficando atrás apenas da edição de 2014, quando foram registrados 9.490.952 participantes. A julgar pela própria importância da prova e pelo número de inscritos, se preparar bem para ela é um fator que pode ajudar muito o inscrito.
Mudanças e estratégias
A partir da edição deste ano de 2017, o Ministério da Educação (Mec) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) em junho, portaria fixando todas as novas regras do Enem 2017. Entre as principais delas estão: não haverá mais certificação do ensino médio com a nota do Enem e os resultados do Exame por escola serão extintos; além do mais, as provas agora serão realizadas em dois domingos.
Sobre essas mudanças, o coordenador Guedes, do Colégio e Curso Poliedro esclarece. “Considero essa mudança em relação ao calendário da prova como sendo bastante positiva. Antes a prova se concentrava em um final de semana: sábado e domingo. Agora a prova acontece em dois domingo. Essa disposição favorece muito o aluno na preparação. Aquela maratona agora ficou aberta na preparação”.
Quando essa mudança é analisada a nível de preparação anual, isso é bastante importante, pois há como ele se reter a preparação das matérias abordadas em cada semana. “Quando se trata de refinamento para a prova, isso é importantíssimo. Já que o aluno estará isento de todo aquele desgaste gerado”, completa Guedes.
Já em relação a segunda mudança, a análise vem de forma mais minuciosa. Estruturalmente, a prova adotava uma configuração na distribuição das disciplinas. Agora, ela ficou da seguinte forma: “No primeiro domingo vamos ter a Redação, Português e Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia e Atualidades). Essa é uma prova bastante densa, que exige muita leitura”, alerta. O tempo de duração da mesma é de cinco horas e meia.
Sobre a resolução da prova, Guedes aconselha que “o aluno deve ter domínio de todo o conteúdo, ser estratégico na seleção das questões e ter a capacidade de raciocinar por cinco horas e meia”. Esse último quesito do tempo é importante por exigir do aluno administrá-lo para saber qual a melhor hora de fazer a redação. “Tudo isso tem de ser treinado durante o ano”, endossa Guedes.
Já no segundo domingo, o candidato vai responder as questões das provas de Matemática e Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia). “Esse é um dia de raciocínio lógico, ou exatas. Durante a preparação, o aluno tem de passar por modelamentos de estudo, onde ele treina a capacidade da cabeça dele pensar”, finaliza.
Confira o vídeo com as dicas do professor na íntegra aqui embaixo: