Tendo em vista esse quadro, os cientistas buscaram no champanhe compostos capazes de reverter essa situação. Foi então que descobriram os fenólicos na composição da bebida. Esta substância consegue desacelerar o envelhecimento das proteínas ligadas à memória. E desta forma, pode prevenir o declínio da atividade cognitiva cerebral.
Além disso, os fenólicos também auxiliam na modulação dos estímulos do córtex e do hipocampo, regiões diretamente envolvidas com o controle do aprendizado e armazenamento da memória. Ainda de acordo com os pesquisadores, o consumo equilibrado do champanhe também ajuda a retardar problemas como a demência.
Para chegarem nessas conclusões, os cientistas fizeram testes em ratos de laboratórios. Os animais receberam pequenas doses de champanhe junto com suas comidas, durante seis semanas. Depois, foram colocados em labirintos para percorrerem em busca de alimentos. Dos que fizeram uso da bebida, 70% conseguiram concluir o teste. Já dos que não beberam durante esse período, só 50% conseguiram alcançar o final do percurso.
Ainda segundo os responsáveis pelo teste, o consumo de champanhe por seis semanas foi suficiente para duplicar as proteínas responsáveis pela memória nos ratinhos. Com este resultado positivo no primeiro teste, os cientistas vão partir para um experimento com seres humanos.