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Gênero narrativo surgido no Oriente, a fábula foi especialmente desenvolvida pelo escravo Esopo, que viveu no século V a.C., na Grécia. Um conjunto de histórias de caráter moral e alegórico, com personagens que eram animais ou mitos, é atribuído a Esopo. Através dos diálogos entre os animais e as situações nas quais se encontravam, o autor buscava transmitir alguma lição moral ao homem.
No primeiro dos três períodos da fábula, o das fábulas orientais, a moralidade era parte fundamental; o segundo período da fábula caracteriza-se pelas inovações do fabulista latino Fedro, que fixou a forma literária do gênero, escrevendo sátiras amargas em versos; por fim, o terceiro período da fábula inclui todos os fabulistas modernos, destacando-se Jean de La Fontaine, poeta e fabulista francês considerado o pai da fábula moderna. Dentre as fábulas escritas e reescritas por ele estão “A Lebre e a Tartaruga”, “O Homem”, “O Menino e a Mula”, “O Leão e o Rato” e “O Carvalho e o Caniço”.
Algumas das fábulas mais conhecidas são as seguintes:
Alguns dos escritores de Língua Portuguesa que escreveram fábulas são os seguintes: Esopo, Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Bocage, Monteiro Lobato.