Cada descendente possui uma história única e outra compartilhada com outras espécies. Ainda tomando como exemplo a imagem anterior, é possível observar que três e quatro possuem uma história isolada com ancestrais diferentes. Mas em algum momento do passado, ambos tiveram um antecessor em comum.
Outra partícula presente e estudada na filogenia é o clado, que sempre irá existir mais de um em cada espécie. Essas estruturas são denominadas pelo conjunto de ancestral comum com todos os descendentes desse primeiro. Veja o exemplo abaixo e observe os clados.
Assim, um clado está dentro de um clado maior. É possível então, afirmar que um clado pode abrigar várias espécies ou apenas algumas. E lembre-se de que um clado deve ter ancestral em comum, caso contrário não pode ser denominado como tal.
A troca de informações de uma espécie para a outra ocorre de duas maneiras: transferência vertical e transferência lateral. A diferença entre essas duas maneiras é que no primeiro caso as características são passadas de progenitores para os seus descendentes. Já na segunda situação, a transmissão dos genes das espécies ocorre de organismos sem parentesco definido, sendo muito comum em seres procariontes, como as bactérias.