Atualmente, o pensador é colunista do La Repubblica, um dos mais famosos jornais da Itália. Conta com 17 obras publicadas, e entre elas estão “Cristianesimo”, “La religione dal cielo vuoto”, “II viandante dela filosofia”, “Psiche e Techne”, entre outras.
Suas reflexões, de uma forma geral, giram em torno da interação do homem com a tecnologia do mundo atual. Ele vê a técnica como uma característica da sociedade ocidental, sendo, dessa forma, um elemento essencial para a sua definição.
Apesar do olhar sereno, Umberto Galimberti não tem ações comedidas na hora de defender as suas posições teóricas e sua análise sobre as sociedades tecnocientíficas. “Não temos que entender a palavra técnica como máquinas, isso é tecnologia. Temos que entender a palavra técnica como um tipo de racionalidade, que consiste em alcançar os máximos objetivos com o emprego mínimo dos meios”.
Dessa forma, temos a tecnologia como um espaço da razão no seu sentido mais absoluto, que não dá espaço para que os sentimentos extremos e ações irrefletidas se instalem em seu perímetro.
Ele adverte a humanidade à respeito da onipotência da técnica e do homem, que acredita poder dominá-la. Devemos, portanto, entender a técnica como um grau extremamente alto de uso da razão, que é responsável por definir os caminhos do ser humano.
A tecnologia deixa de ser um instrumento servil aos desígnios humanos e passa a ser um contexto em que o homem está submerso.