Suas dimensões variam de algumas dezenas de metros até centenas de quilômetros de comprimento, como por exemplo o vale do Reno, e o sistema de fossas localizado na África oriental conhecido como Grande Fossa Africana. O fundo dos vales é recoberto por estratos de sedimentos que são mais finos nas regiões interiores e mais grossos nas bordas.
Algumas fossas –localizadas nas bordas dos oceanos e nas cercanias de litorais continentais com cordilheiras de formações recentes- recebem o nome de fossas submarinas, que são profundas depressões das zonas abissais. Atualmente acredita-se que estas fossas formam-se com o afundamento das bordas das placas oceânicas no manto, e normalmente estão diretamente ligadas às atividades sísmicas e vulcânicas. Como exemplo das fossas submarinas, podemos citar a fossa de Atacama, das Marianas e das Filipinas.
Analisando do ponto de vista econômico – pois em suas falhas acumulou-se petróleo-, a fossa mais importante do Brasil é a do Recôncavo Baiano. Além desta, existe uma de grandes proporções que se estende de norte a sul na ilha de Marajó. Nesta, ocorrem cerca de quatro mil metros de sedimentos continentais e marinhos, estando no fundo as do período cretáceo e na parte superior, da era cenozoica.
Encontramos ainda a fossa de Caravelas, de Campos dos Goitacases, da costa sudoeste de São Paulo e de Pelotas. No interior, encontra-se a do vale do rio Paraíba, que está delimitada pela serra da Mantiqueira e pela serra do Mar, localizada entre Jacareí e Cachoeira Paulista, que está preenchida por sedimentos pleistocênicos ricos em fósseis de peixes, anfíbios e répteis.