Mas, não fique pensando que fósseis são só de animais e humanos, existem também fósseis de plantas. Nesse caso, os restos delas geralmente são encontrados em partes separadas entre si, como folhas, caules e sementes, diferente dos fosseis humanos, ou de animais, que geralmente estão mais juntos, unidos por um fio condutor, como a coluna ou grandes ossos.
Já a fossilização composta por vestígios acontece quando o organismo deixou seu “rastro” por onde passou. Um exemplo disso é quando uma asa de inseto ou a folha de uma árvore é achada centenas de anos depois cravada em uma rocha.
Os vestígios podem ser entendidos como uma espécie de impressão. Desta forma, não só partes do próprio organismo podem ficar impressas, como também as atividades que ele realizou. Quando as atividades do organismo ficam registradas, elas são consideradas icnofósseis. Ou seja, vestígios de comida ou de excrementos também são estudados pela biologia e são considerados fósseis.
Você sabia que o clima da Sibéria e do Alasca são propícios para preservar fósseis inteiros? De acordo com o Museu de História Natural Professor Doutor Mário Tolentino, grandes animais como mamutes e rinocerontes foram encontrados. Eles estavam tão bem conservados que estavam até com pele e estômago.
O clima oposto também resulta em fossilizações completas. Ou seja, quando o meio-ambiente é árido e seco, como em um deserto, é comum que a desidratação acelerada preserve ao máximo o resto dos organismos, por conta da ausência de seres decompositores.