O centro galáctico é onde há maior concentração de estrelas – e onde estão algumas das mais velhas. Ao redor dele há o disco galáctico, onde se encontram as estrelas mais jovens. O Sistema Solar encontra-se na zona externa do disco galáctico da Via Láctea, ou seja, em um dos braços braços espirais que giram lentamente ao redor de um eixo.
Em certas regiões das galáxias, a matéria interestelar forma nuvens de densidade relativamente grande (em comparação à densidade média). Estas nuvens de gás e poeira cósmica são denominadas Nebulosas.
A classificação mais usual foi idealizada pelo astrônomo Edwin Hubble em 1927. Tal classificação é feita com base nas formas diferentes que as galáxias apresentam à observação e é conhecida como “classificação morfológica de Hubble”. As galáxias podem ser: elípticas, espirais e irregulares.
As galáxias elípticas são assim denominadas por apresentarem forma aparente de elipses. São simbolizadas pela letra E, seguida de um número inteiro de 0 a 7, que indica o grau de excentricidade da elipse. As galáxias elípticas de menor excentricidade (E0) possuem formato aproximadamente circular, enquanto que as de maior excentricidade (E7) possuem forma semelhante a grãos de arroz.
As galáxias espirais são mais observadas, constituindo cerca de 65% das galáxias conhecidas. Considera-se dois tipos principais de galáxias espirais: as normais e as barradas. O que distingue esses dois grupos é a existência ou não de uma formação com aspecto “barra”, que parte radialmente do centro para a borda da galáxia considerada. Nas galáxias espirais é grande o número de estrelas jovens e a quantidade de matérias interestelar.
As galáxias irregulares não possuem forma definida e subdividem-se em dois tipos: tipo I e tipo II. Nas galáxias irregulares de tipo I podem ser distinguidas estrelas separadamente, o que não é possível nas de tipo II. Estudos apontam que as galáxias mais jovens são as irregulares e as mais velhas as elípticas.
São chamadas de “galáxias fantasmas” aquelas que possuem uma quantidade tão pequena de luminosidade, que chegam a ser quase invisíveis. Estes aglomerados de matéria escura existem no espaço sem serem vistas, ao menos com os olhos ou outros tipos de radiação eletromagnética. Apenas seus efeitos gravitacionais podem ser detectados.
» GLEISER, Marcelo. Galáxias fantasma, 2005. Disponível em: http://vintage.portaldoastronomo.org/cronica.php?id=23. Acesso em: 27 de maio de 2017.
» Guias de campo: O Céu. São Paulo: Escala educacional, 2007. 1ª edição.
» FARIA, ROMILDO P. Fundamentos de astronomia. Campinas: Papirus, 1987. 3ª edição.