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Gêmeos

Você sabe como ocorre a formação dos gêmeos? Muitos casais têm o sonho de ter filhos gêmeos, principalmente um casal. Mas esse tipo de gravidez é mais complicado do que as outras, isso porque consome mais energia da mãe, geralmente os partos são prematuros e muitas outras coisas. Saiba um pouco mais sobre esse assunto agora mesmo.

Gêmeos

Foto: Reprodução

Os tipos de gêmeos

De maneira geral, podemos afirmar que os gêmeos podem ser formados de duas maneiras, isso acontece pois existem dois tipos de gêmeos: os univitelinos, mais conhecidos como gêmeos idênticos, que consequentemente são sempre do mesmo sexo, e os gêmeos fraternos, que podem ser de sexos diferentes e nem sempre são parecidos. Veja a seguir como cada um desses dois tipos de gêmeos é formado.

Os gêmeos idênticos

Os gêmeos idênticos são formados quando um óvulo é fecundado por um espermatozoide e se se divide em duas células completas. Essas células possuem o mesmo genoma, fazendo com que os gêmeos sejam idênticos. Essas transformações acontecem no período entre 1 e 14 dias depois da fertilização.

Quando a separação das células acontece em um período superior a 8 dias há a possibilidade de surgirem gêmeos siameses, aqueles que nascem unidos e compartilham algumas estruturas corporais.

Os gêmeos fraternos

Os gêmeos fraternos, também conhecidos como dizigóticos, são aqueles que não são idênticos e que vêm de óvulos diferentes. Neste caso, a mulher libera dois ou mais óvulos e cada um deles é fecundado por um espermatozoide. Os zigotos que se formam se desenvolvem independentes um do outro, em placentas diferentes, é como se acontecessem duas gestações diferentes.

Devido a isso a constituição genética também se difere. Geralmente esse tipo de gestação ocorre quando o casal faz tratamentos para ter filhos. Em algumas técnicas usadas pelos médicos, na fertilização in vitro, vários óvulos são fertilizados e implantados no útero para que as chances de dar certo sejam maiores.

Como ocorre o parto?

Geralmente os partos de gêmeos ocorre por via alta, ou seja, por cesariana. Isso acontece pois é mais comum que os bebês nasçam prematuros e menores, a pressão sobre os ossos, músculos e articulações da mãe são maiores do que em um parto de um único bebê.

A diferença entre o parto de um gêmeo é o número de placentas. Quando são duas placentas, uma para cada feto, a gestação se torna menos complicada. Já se houver apenas uma placenta para os dois fetos, torna-se mais complicada.

O ideal é que ambos os bebês estejam de cabeça para baixo, mas geralmente isso não acontece, e por isso é recomendada a cesariana. Muitas vezes, a complicação maior neste tipo de parto acontece com o segundo bebê. Às vezes ele não está em uma posição favorável ou as contrações não são suficientes para expulsá-lo.