Idade Antiga

Grifos – Mitologia grega

Os grifos são elementos presentes em diversas mitologias, contudo, é na mitologia grega que eles são mais reconhecidos (até hoje) e possuem mais detalhes. Mas a figura do grifo – aparentemente – surgiu no Oriente Médio, onde os babilônios [1], assírios e persas [2]“deram vida” a esta criatura em pinturas e esculturas.

Eles são definidos como criaturas lendárias, com as seguintes características:

Os grifos na Grécia

Na Grécia, dizia-se que os grifos eram usados pelos deuses como guardiões, pois eram criaturas fortes e ferozes, que assustavam e podiam chegar a enfrentar as pessoas para cumprir a missão para qual eram designados. Por exemplo: Dionísio utilizava os grifos para proteger sua famosa cratera de vinho, já Apolo tratava-os como guardiões dos seus tesouros no país de hiperbóreos, na Cítia. O poderoso Zeus, deus dos trovões, tratava os grifos como seus cães de guarda – dizia-se, inclusive, que os grifos pertenciam à ele.

Obviamente, esta tática atraía cobiça, pois como guardiões, certamente estavam cercando algo precioso e importante – como os tesouros de Apolo. Mas os grifos, no geral, eram criaturas difíceis de “vencer”.

Os grifos no Oriente Médio

Grifos - Mitologia grega

Imagem: Reprodução

Já no Oriente Médio, com suas origens ligadas principalmente à Pérsia, os grifos estavam ligados ao zoroastrismo (uma religião forte na época). Além disso, também estavam relacionados (eram os símbolos deles) aos magos sacerdotes desta religião.

Nesta época, acreditavam que suas asas remetiam ao celeste, enquanto seu corpo, por ser de um leão, remetia ao terreno; e assim era a forma de comunicação com os magos sacerdotes (símbolos das sabedorias celestes e terrenas do zoroastrismo) – comunicação que ainda gerava uma sincronia entre os poderes mundanos e sobrenaturais.

Outras características e curiosidades sobre os grifos

Hipogrifo - Mitologia grega

Imagem: Reprodução