Gripe H1N1: A história de como tudo começou

O vírus da influenza A é responsável pela gripe chamada de H1N1, ou simplesmente gripe suína. Este último nome foi dado pelo fato deste parasita circular, inicialmente, entre porcos. Atualmente, esta doença entrou para a lista das mais contagiosas e também perigosas. Isso porque, de acordo com o Ministério da Saúde, até a metade do mês de março deste ano foram registrados 188 casos desta gripe e 30 mortes registradas. Os dados de 2016 são preocupantes, tendo em vista que durante 2015 foram contabilizados 36 óbitos, ao todo.

Como surgiu a doença nos seres humanos?

Como já mencionado, o vírus da influenza A era comum em porcos. Todavia, no mês de abril de 2009 foram notificados os primeiros casos da H1N1 em humanos. Inicialmente, surgiram pessoas infectadas no sul da Califórnia e próximo de San Antonio, no Texas, todas localidades nos Estados Unidos. Em pouco tempo, inclusive, a doença se espalhou para outros países, tendo em vista que com a facilidade de locomoção entre uma nação e outra, ficou também mais fácil carregar o vírus para regiões distantes.

Geralmente, os surtos da doença surgiam no inverno. Todavia, com o aquecimento global e as mudanças de clima repentinas, fugiu do controle a manifestação deste problema na sociedade.

Sintomas desta doença

Imagem da sigla H1N1ao lado de comprimidos e seringa

Foto: Depositphotos

Os sinais da influenza A surgem de forma repentina e de maneira constante. Costumam durar, aproximadamente, uma semana. São eles:

  • Febre alta;
  • Tremores;
  • Anorexia;
  • Fortes dores de cabeça;
  • Tosse seca;
  • Coriza;
  • Calafrios;
  • Dor de garganta;
  • Dor no corpo, provocando fadiga.

Em casos mais graves pode haver pneumonia e falência respiratória. Além disso, algumas pacientes relatam diarreias e vômitos entre os sintomas provocados pelo vírus. Vale ressaltar também que esta doença, ao contrário da gripe comum, pode piorar o quadro de indivíduos que apresentam outros problemas crônicos de saúde.

Transmissão e fatores de risco da H1N1

Assim como no caso de outras gripes, a H1N1 é transmitida através do contato direto entre pessoas adoentadas ou de maneira indireta, isto é, por meio de objetos infectados. Por exemplo, de indivíduo para outro pode ser por intermédio de tosses e espirros. Além disso, uma pessoa que não está infectada pode contrair o vírus se tocar em objetos contaminados e depois elevar a mão até o rosto, principalmente na boca ou nariz.

Infelizmente, todas as pessoas estão sujeitas a contrair a influenza A. Todavia, em alguns casos a doença pode se tornar ainda mais grave, como é o caso de crianças, idosos, grávidas ou indivíduos que estejam com algum outro problema da saúde. Esta vulnerabilidade está relacionada ao sistema imunológico destas pessoas, que pela idade ou situação em que se encontraram, pode está mais frágil.

Diagnóstico, tratamento e prevenção

Como trata-se de uma variável de gripe, a H1N1 pode ser confundida com gripes comuns. Assim, muitas pessoas deixam de procurar ajuda médica, acabam se automedicando e, consequentemente, piorando ainda mais a situação. Por esta razão, é necessário procurar um pronto atendimento ou unidades de saúde a fim de descobrir qual a causa dos sintomas. Inclusive, a maior diferença entre a gripe suína e as demais é justamente os sinais, sendo mais graves no caso da H1N1.

Assim que descoberta, o médico receitará medicamentos para tratar os sintomas. E, quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de cura. Contudo, a melhor opção continua sendo a prevenção. Inclusive, já existe no mercado uma vacina que evita o contágio da gripe suína. Além disso, é importante manter a higiene das mãos, evitar lugares fechados e com muitas pessoas, não compartilhar objetos de uso pessoal etc.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.