Após a guerra, Himmler completou a escola primária e, entre 1919 e 1922, estudou Agronomia na Technische Hochschule de Munique. Himmler era antissemita quando entrou na universidade. Em agosto de 1923, Himmler entrou para o Partido Nazista (NSDAP). Em 1926, assumiu a liderança do setor de propaganda do partido nas regiões da Baviera, Suábia e Palatinado.
Em 1929, Himmler foi designado chefe da organização paramilitar SS (Schutzstaffel). Ele possuía uma considerável liberdade de ação nas suas funções, que aumentaram com o tempo. Em setembro de 1927, Himmler conversou com a Hitler sobre a sua ideia de transformar as SS em uma unidade de elite leal, poderosa e racial.
Além da segurança do Führer, Himmler era encarregado de proteger o império nazista e foi a força ideológica e organizacional por trás da ascensão da SS. Em 1933, a SS já contava com 52 mil homens.
Himmler participou ativamente da construção do primeiro campo de concentração nazista, Dachau. Em meio às suas diversas atividades, a mais lembrada é o seu papel no planejamento e na implementação da chamada “solução final”, isto é, a política nazista do genocídio dos judeus.
Himmler foi o responsável pela formação do Einsatzgruppen (grupo de intervenção) e ordenou a construção dos campos de extermínio. Ao lado de Adolf Eichmann e Reinhard Heydrich, supervisionou o assassinato de milhões de judeus, além de integrantes de várias outras etnias que eram consideradas inferiores e inimigas pelos nazistas.
Himmler, que era bastante estimado e respeitado por Hitler e pelo alto escalão do Partido Nazista, foi acusado de traição quando tentou negociar com os Aliados. Hitler destituiu Himmler dos cargos que ocupava, expulsou-o do Partido Nazista e ordenou a sua prisão. Himmler tentou se esconder, mas foi capturado pelos Aliados no dia 21 de maio de 1945. Interrogado, admitiu quem era, mas, antes de seu julgamento, suicidou-se engolindo uma pílula de cianeto.