Ao passo que o metal foi tomando espaço na cultura mercadológica dos povos, o mesmo foi sendo incorporando na economia como objeto de valor. A facilidade ao acesso, a sua estética e a facilitação em transportá-lo e determinar o seu valor transformou o metal em um novo tipo de moeda.
Nos primórdios os metais mais comuns no comércio eram os utilizados “in natura” ou mesmo no formato de objetos de adorno, a exemplo de braceletes e anéis. Tempos depois houve uma padronização para utilização comercial, e surgiram assim as primeiras ligas metálicas empregadas na composição de moedas, como ouro e prata. Estas que apresentavam características duradoura e estética.
À medida que a fabricação de moedas de ouro e prata passou a exigir mais jazidas ao longo dos séculos, o processo passou a ser encarado com dificuldade. Foi então que o papel moeda surgiu como alternativa para as transações comerciais e as moedas de metal passaram ter utilização secundária.
No mundo contemporâneo, as moedas metálicas têm seu uso restrito para pagamento de quantidades de pequeno valor. Além disso, outra valorização que as mesmas passaram a ter depois do papel moeda foi a durabilidade. Entretanto, a evolução da economia já tem substituído, em alguns casos, tanto a moeda de papel como a metálica pelo pagamento com cartões de crédito e/ou moedas digitais.